Brenda Ligia-Cinema,TV,Teatro

Minha foto
Brenda Ligia é atriz, mestre de cerimônias, diretora, apresentadora e locutora trilíngue (inglês/francês). Como atriz, atuou em 15 longas, 12 séries de TV, dezenas de curtas e espetáculos. Prêmios/ ATRIZ -Prêmio de melhor atriz no Brazil New Visions Film Fest (2023) -Prêmio de melhor atriz no Festival Riba Cine RJ (2022) -Prêmio de melhor atriz no Festival CinePE (2017) Prêmios / Diretora: -Prêmio Diáspora no Silicon Valley African Film Festival (USA, 2020) pelo seu curta Contraste, lançado pela MídiaNINJA -Prêmio Empathy no Essential Stories Project USA (2020) pelo seu documentário Ilê -Prêmio Especial no Cine PE (2014) pelo seu documentário Rabutaia CINEMA Cidade; Campo (Berlinale) 2024, Amado (Globoplay, Telecine) Sangue Azul (Netflix), Bruna Surfistinha (Netlix), etc. TV Séries Além do Guarda-roupa (HBO Max), Assédio (TV Globo, GloboPlay), Sob Pressão (Globo), A mulher do prefeito (Globo), etc. MC Brenda Ligia está na lista das 10 melhores mestres de cerimônias do Brasil, via Super SIPAT. Contato: atendimento@castinglab.com.br

31 de dezembro de 2013

Na crista da onda

Brenda Ligia tentando pegar onda em Fernando de Noronha.

E então, a balzaca encasquetou: queria pegar onda pra valer, com prancha e tudo. Era isso. Foi um custo! Concentração: firmou os pés ali, jogou o peso acolá, acreditou que ia dar certo e foi... foi arrastada mar afora, bebeu água salgada e ralou o traseiro na areia fina de Noronha. Nem doeu, riu.

Foi de novo: remou... era tanto mar, brisa, vida! Sorriu, boiando feito jaca flutuante. Esperou, contemplou a beleza. A mente viajava ao longe quando veio a onda forte que lhe cobriu a cabeça e seguiu seu curso, alheia ao amarelo reluzente que acompanhava a espera. Atenta: lá vem mais uma... ah, não vingou. Ondas são como gente: umas nascem com força pra morrer na praia, e outras, mais fracas, vão minguando até sumir na vastidão da massa, juntando suas lágrimas às águas das outras cada vez que uma pessoa deixa de acreditar no amor que sente pelos seus sonhos.

Não se sabe quanto tempo a mulher ficou ali; na sua cabeça tocava Cesária Évora. Via pássaros coreografando o som dos ventos no céu, peixes coloridos cortando as águas cristalinas; sentia o sol morninho banhando sua pele molhada e a água salgada cicatrizando feridas. Continuava tentando pegar onda: a diversão de fracassar tinha tanto gosto de vitória como a única vez em que conseguiu ficar (quase) de pé na prancha! Durante segundos, deslizou, soberana, com a boca aberta, sobre o mar... e gritou, feliz!

Caldo; caiu. E riu. Pela boca aberta do riso, engoliu uns mililitros, sal e areia. Com os gambitos enganchados na cordinha, levou outro tombo bobo. Sempre protegida pela paz da profunda comunhão entre a natureza bela e sua própria alma, que estava, aí sim!, "na crista da onda".

Por Lenda Brígia em 31 de dezembro de 2013.

"É melhor acender uma vela do que amaldiçoar a escuridão"- Ou Confúcio ou provérbio chinês, não sei... tô confúcia.

28 de dezembro de 2013

Felicidade, por Mário Quintana

Brenda Ligia por Kika SilvaF

FELICIDADE:

Quantas vezes a gente, em busca da ventura, 
Procede tal e qual o avozinho infeliz: 
Em vão, por toda parte, os óculos procura 
Tendo-os na ponta do nariz! 


Mario Quintana

Brenda Ligia por Kika Silva

Brenda Ligia por Kika Silva


24 de dezembro de 2013

Então é Natal!

Feliz Natal a toda minha família, amigos, colegas de trabalho... vamos todos comemorar esta noite bebendo vinho, comendo peru, abrindo presentes, tirando fotos. 

Pedrinho e Jennifer jogando dominó depois da quimioterapia
Mas meu desejo especial de votos de felicidade vai para Pedrinho e Jennifer, duas crianças lindas e guerreiras (como outras tantas), que, depois da sessão de quimioterapia para combater o câncer, jogam uma partida de dominó com belos sorrisos estampados nos rostinhos. TODO MEU AMOR A VOCÊS ... emocionada! Feliz natal a todos, inclusive aos que sofrem. 

Força! Ho ho ho!


"A felicidade é salutar ao corpo, mas só a dor enrijece o espírito". 
(Marcel Proust)

17 de dezembro de 2013

14 de dezembro de 2013

Fortunato & Justina

"Muito prazer, eu sou a Justina. Mas pode me chamar de Justa". 

Filmagem do longa-metragem "Fortunato & Justina" (estreia nos cinemas: 2014/15). Direção: Reinaldo Pinheiro. Roteiro: Trevisan/ João Silvério Trevisan. Sequência 1 Filmes (SP). 
Brenda Ligia como Justina, no longa "Fortunato & Justina"
Direção: Reinaldo Pinheiro. Roteiro: João Silvério Trevisan

"Representar verdadeiramente significa pensar, lutar, sentir e agir em uníssono com o papel. Adaptar estes processos internos à vida espiritual e física da pessoa que estamos representando é o que se chama viver o papel, de máxima importância no trabalho do ator. Além de abrir caminhos para a inspiração, viver o papel ajuda o artista a atingir um dos seus objetivos principais. Sua tarefa não é simplesmente apresentar a vida exterior do personagem. Deve adaptar suas próprias qualidades humanas à vida dessa outra pessoa, e nela verter, inteira, a sua própria alma. O objetivo fundamental da nossa arte é criar essa vida interior de um espírito humano e dar-lhe expressão em forma artística." Constantin Stanislavski

13 de dezembro de 2013

Mais um longa-metragem

Nas nuvens... rindo à tôa: mais um longa! Estudando roteiro pra filmar aqui em SP. Último trabalho em cinema pra fechar 2013, e o primeiro pra abrir 2014 VIRADA PRA LUA... de figurante a protagonista em 10 anos de carreira. FELIZ! 
Roteiro do longa-metragem Fortunato e Justina, de Reinaldo Pinheiro
Com Brenda Ligia e César Pezzuoli
Roteiro: João Silvério Trevisan

10 de dezembro de 2013

Reginaldo Rossi

Reginaldo Rossi, Brenda Ligia e Cover
No quadro de comédia do Tom Cavalcante
Mando vibrações positivas pro Rei Reginaldo Rossi, que voltou pra UTI depois de duas semanas de internação num hospital do Recife. Força à família! 

Esta foto foi na gravação de um quadro de comédia (Tribunal de Família) na TV Record, com Reginaldo Rossi, seu cover Luís Malizia, Tom Cavalcante (como a personagem Jarilene) e Brenda Ligia (personagem Jersey D'Angola). O vídeo, em baixa qualidade, foi gravado da TV via celular, mas serve para reviver as boas lembranças que trago deste dia. Grande figura! 








"Recife, Minha Cidade" (por Reginaldo Rossi)


Hei! Vem cá que eu quero te mostrar 
Hei! A minha cidade, o meu lugar 
Hei! Recife tem um coração 
Hei! Tem muito calor, muita emoção 


O povo daqui gosta de cantar 
Tem religião, gosta de rezar 
Tem cristianismo, tem candomblé 
Tem muita cachaça e muita mulher 

Tem Luiz Gonzaga, Rei do Baião 
Tem Alceu Valença, anunciação 
E em Olinda o carnaval 
É o melhor do mundo 
É sensacional 

Recife tem encantos mil 
É... É um pedacinho do Brasil 
É um paraíso tropical 
Tem... Tem um acervo cultural 

Ela é a Veneza desse Brasil 
É intercortada por muitos rios 
A capital do meu Pernambuco 
Capitania que deu mais lucro 

Ela é a cidade que viu surgir 
Três grandes heróis da nossa nação 
O negrão Henrique e o branco Negreiros 
O índio Felipe e o Camarão 

De Porto Alegre até Boa Vista 
De Porto Velho até Natal 
Em diagonal até Fortaleza 
O Brasil, eu sei, tem muita beleza 

Mas sou de Recife e devo cantar 
A minha cidade, o meu lugar 
Você não entende se não quiser 
Tem muita cachaça e muita mulher

8 de dezembro de 2013

Meu prêmio

Ontem, sábado à noite, foi a cerimônia de premiação do Festival de Curtas de Pernambuco (15º FestCine), no luxuoso e histórico Cinema São Luiz. Todos estávamos arrumados, satisfeitos, felizes: estes últimos dias foram de celebração ao cinema, com dezenas de novos olhares sobre os mundos e possibilidades de reflexões criativas. Um festival sério e democrático, que, aberto a todos os gêneros e categorias, me permitiu participar deste memorável espetáculo artístico. O júri, de competência indiscutível, premiou (entre outros):

-o documentário "Os Silenciados não Mudam o Mundo", do amigo Alexandre Alencar (que faz um cinema importantíssimo, corajoso, que realmente muda o mundo!); 
-o ficcional "Carne", do amigo Caco Nigro (que é um jovem rapaz talentosíssimo; e gente boa demais); 
-o videoclipe "Passione", dirigido por um dos meus cineastas preferidos, Lírio Ferreira! Co-direção: Alexandre Stockler. Música do grande mago Junio Barreto, meu grande amigo que foi quem me trouxe ao Recife carnavalesco pela primeira vez, há quase 9 anos!

E, tcham tcham tcham tcham: o prêmio de melhor curta-metragem experimental (que era a categoria na qual o meu "Vamos Abraçar o Sol" concorria), foi para um cara que admiro muito: o gênio brilhante, meu caro amigo Pedro Severien, pelo incrível filme "Rodolfo Mesquita e as Monstruosas Máscaras de Alegria e Felicidade". É impressionante como tudo que este moço toca, dá certo! Tem o dom, o cineasta professor. Foi quem me inventou… nosso longa "Todas as Cores da Noite", sob direção dele, estreia em 2014.

Aí, durante a cerimônia, Pedrinho nos proporcionou um momento mágico: convidou os presentes da platéia a se juntarem a eles, ali na frente da telona do São Luiz, para, simbolicamente, formarmos um paredão de gente unida em prol do cinema, da arte, da criação coletiva. Aos poucos, fomos nos levantando timidamente; depois, a passos largos. Todos postos juntos, sorrindo ali à frente, na mesma energia, vibrando pela mesma causa, naquele lugar lindo, único, cheio de história, gente, poesia, e arte. Olhei pro teto desenhado em cores de sonho, apertei a mão do meu marido e fui invadida por uma coisa tão boa, mas tão boa, que me fez perceber que era exatamente ali que eu deveria estar, naquele momento. Acho que isso chama felicidade, não sei. Foi este meu grande prêmio da noite, da vida. Inesquecível.
Gravação do videoclipe Passione em SP
Música de Junio Barreto. Direção de Lírio Ferreira. Com Mariana Ximenes.

"O oposto da morte é o desejo."
Blanche Debois (Um Bonde Chamado Desejo, de Tennessee Williams)
"Passione", de Junio Barreto. 

Parabéns a Lucas Mariz, Mariana Porto, Bruna Monteiro, Nathalia Dielu, Leo Tabosa, Johnny Hooker, Leonardo Castro, André Arôxa, Júlio Cavani, Paulo Leonardo, Lia Letícia, Karen Black, Iezu Kaeru, Mariana Lacerda, Marcelo Pedroso, Milena Times, João Maria, Mateus Alves, Carla Francine, Marília Mendes, André Brasileiro e Milena Evangelista. Vocês são demais!

6 de dezembro de 2013

Brenda Ligia na série da Globo "A Mulher do Prefeito"

É HOJE, BRASIL! 

Pra você que, assim como eu, não tem vida social agitada nas noites de sexta, indico o programa de TV "A Mulher do Prefeito", série da Rede Globo (O2 Filmes/SP), que começa depois do Globo Repórter (cujo tema de hoje é "gastronomia popular", olhaí!). 


Faço uma singela participação no episódio desta noite, como Gorete, contracenando com Micróbio (Rodrigo Pandolfo) e grande elenco. Direção: Luiz Villaça
Com: Denise Fraga, Tony Ramos, Brenda Ligia e outras feras da TV.


Denise Fraga e Brenda Ligia

Série "A Mulher do Prefeito", Rede Globo

"Com texto crítico e irreverente, o seriado dirigido por Luis Villaça aborda a corrupção numa pequena cidade brasileira, mas o faz usando e abusando de referências que existem no mundo real. Qualquer semelhança com a realidade não parece mera coincidência. E aí reside a charmosa sutileza da produção." F. Oliveira


Sobre Mandela

Com a palavra, meu primo Idelber Avelar
"Sempre que um grande líder revolucionário se torna inatacável e começa a alcançar a unanimidade, os hipócritas que tentaram sufocá-lo enquanto ele lutava mudarão de estratégia e tentarão neutralizá-lo, apagando de seu legado aquilo que o tornava revolucionário. Nelson Mandela não foi a Madre Teresa de Calcutá na qual, curiosamente, querem transformá-lo agora aqueles que antes o chamavam de terrorista. Foi um líder revolucionário. O maior líder revolucionário do nosso tempo."
Mandela em Kholvad House
Foto: Ahmed Kathrada



Texto na íntegra (por Idelber Avelar):
"Sempre que um grande líder revolucionário se torna inatacável e começa a alcançar a unanimidade, os hipócritas que tentaram sufocá-lo enquanto ele lutava mudarão de estratégia e tentarão neutralizá-lo, apagando de seu legado aquilo que o tornava revolucionário. Aconteceu com Zumbi, aconteceu com Martin Luther King e acontece agora com Nelson Mandela que, a se crer nos obituários da imprensa e dos políticos, teria sido uma espécie de Madre Teresa de Calcutá, pacifista, não-violento e passivo. Nada mais longe da verdade. 

1. Israel, os Estados Unidos e a Grã-Bretanha tentaram sufocar Mandela e a luta anti-Apartheid de todas as formas possíveis e imagináveis. Apoiaram a atrocidade e lucraram com ela até o último minuto. Seus chefes de governo não têm autoridade moral para se apropriar do legado de Mandela até que peçam desculpas ao povo sul-africano pelo sofrimento infligido. 

2. Da capa do New York Times (http://bit.ly/1d4BHpx ) até a cínica nota do governo paulista (http://bit.ly/1d4DJ9c ), fala-se de Mandela como o homem da “resistência pacífica” e da “não-violência”. Balela. Essa mesma turma estava (NYT) ou estaria (Alckmin) chamando Mandela de “terrorista” nos anos 60. 

3. Mandela foi co-fundador do braço armado do Congresso Nacional Africano, o Umkhonto we Sizwe. Em seu impressionante discurso ante o tribunal que o condenou à prisão perpétua (e sobre o qual seu advogado branco lhe advertiu: “vão te enforcar logo em seguida se leres isto”), Mandela disse: “no começo de junho de 1961, depois de análise longa e angustiada da situação sul-africana, eu e alguns colegas chegamos à conclusão de que, já que a violência neste país era inevitável, seria errado e irreal que os líderes africanos continuássemos a pregar a paz e a não violência, num momento em que o governo reagia com a força a nossas demandas pacíficas” (http://bit.ly/1dUm9tr). O Umkhonto we Sizwe realizou inúmeras ações armadas contra o Apartheid, todas elas com o apoio de Mandela. 

4. Em 1985, Botha ofereceu a Mandela a liberdade se ele renunciasse à luta armada. Madiba recusou. Ainda em 1990 (vejam só, em mil novecentos e noventa!), no momento em que o liberam da prisão, Madiba declara: “os fatores que exigiram a luta armada ainda existem hoje. Não temos opção senão continuar. Expressamos a nossa esperança de que seja criado um clima que conduza a uma solução negociada para que já não haja necessidade de luta armada” (http://bit.ly/1d4BHpx). 

5. É verdade que, ao ser eleito em 1994, Mandela soube estender a mão à minoria branca, promover a reconciliação e evitar uma guerra civil. Ao se reunir com Botha, Madiba chega falando africâner, como gesto simbólico (http://bit.ly/1d4Cff3), pois sabia que estava numa posição de enorme superioridade moral. Mas essa posição foi CONQUISTADA, com lutas pacíficas e não-pacíficas. Mandela apoiou ambas. 

6. Nenhum líder revolucionário escolhe “violência” ou “não-violência” assim, no abstrato, divorciado do contexto, como se se tratasse de escolher Grêmio ou Internacional para a vida toda. Mandela não foi a Madre Teresa de Calcutá na qual, curiosamente, querem transformá-lo agora aqueles que antes o chamavam de terrorista. Foi um líder revolucionário. O maior líder revolucionário do nosso tempo."

Idelber Avelar

5 de dezembro de 2013

Estreia na Globo

Amanhã estreio na Globo, fazendo a personagem Gorete na série "A Mulher do Prefeito", contracenando com Rodrigo Pandolfo e grande elenco. Às 23:30h, após o Globo Repórter. 
Brenda Ligia virando Gorete no camarim da O2 Filmes (com Denise Fraga)
Série A Mulher do Prefeito/ Rede Globo. 


Atriz Brenda Ligia e diretor Luís Villaça
O MARIDO DA PREFEITA
Luís Villaça é "o marido da prefeita"; dirige a série "A Mulher do Prefeito" e é marido da Denise Fraga. 

O clima no set era dos melhores; equipe entrosada, profissionalíssima, e com pique de fazer bem feito. 
Brenda Ligia vive Gorete na série A Mulher do Prefeito (Globo)

Reencontrei muitos colegas e conheci outros tantos; pessoas encantadoras, presentes, e generosas na criação coletiva. 

Luís é um diretor participativo, que vibra na cena junto com o ator e gosta de ousar na experimentação. 

Foi uma grande experiência! 



Denise Fraga, Luís Villaça e Tony Ramos




Meu amigo oculto

Campanha Doação de Medula Óssea: "Meu Amigo Oculto" (Ministério da Saúde)
Atriz: Brenda Ligia
Diretor: Marcos Jorge
Margarida Filmes (Curitiba).
Atriz Brenda Ligia e diretor Marcos Jorge, em gravação em Curitiba (Margarida Filmes)

O TRASPLANTE DE MEDULA ÓSSEA É A ÚNICA ESPERANÇA DE CURA PARA MUITOS PORTADORES DE LEUCEMIAS E OUTRAS DOENÇAS DO SANGUE. 

Vitor Colman e Brenda Ligia
Para o doador, é apenas um incômodo passageiro. Para o paciente, é a diferença entre a vida e a morte. Normalmente, é retirado de 10% a 15% da medula óssea, o que não faz falta para o doador e se regenera em cerca de 15 dias.

O grande desafio é encontrar um doador que seja compatível: estatísticas mostram que a chance é de uma em 100 mil. Por isso, o cadastramento de doadores de medula óssea é tão importante, sobretudo no Brasil, onde a mistura de raças dificulta a localização das compatibilidades. 

Para as futuras mamães, grávidas
Durante a gravidez, o oxigênio e nutrientes essenciais passam do sangue materno para o bebê por meio da placenta e do cordão umbilical. O sangue que circula ali é o mesmo do recém-nascido. Pesquisadores identificaram no cordão umbilical um grande número de células-tronco hematopoéticas, que são células fundamentais no transplante de medula óssea, logo, este sangue adquiriu extrema importância para pessoas que necessitem do transplante. Sua doação voluntária é o primeiro gesto de amor que coroa a vida do seu bebê, ajudando a salvar outras vidas. 

Uma noite inesquecível


Brenda Ligia na direção. Foto: Costa Neto

Meu curta-metragem "Vamos Abraçar o Sol" (direção: Brenda Ligia/ Mexerica Filmes), selecionado para a 15ª edição do Festival de Curtas de Pernambuco, o FestCine, foi exibido no Cinema São Luiz (Recife).

São 64 filmes concorrendo a prêmios que somam R$ 66 mil; meu filme concorre a melhor curta experimental. A cerimônia de premiação será no sábado, 07 de dezembro, às 20:45h. 

Realização: Secretaria de Cultura do Estado, Fundarpe e Prefeitura do Recife.







Cineastas falando sobre seus filmes no segundo dia do15ª Fest Cine- Festival de Curtas de Pernambuco 




O Cinema São Luiz, às margens do rio Capibaribe, foi fundado nos anos 50 e tem capacidade para quase 1000 pessoas. É um dos últimos cinemas de rua da cidade, um espetáculo com rica concepção arquitetônica e artística; um monumento tombado pelo Patrimônio Histórico... um lugar mágico, inesquecível.



Cinema São Luiz


Cinema São Luiz 












3 de dezembro de 2013

Brenda Ligia por Henry Estilo Photography

Brenda Ligia por Henry Estilo Photography (MG)
É hoje que passa meu filme no Cinema São Luiz: "Vamos Abraçar o Sol" (direção: Brenda Ligia), às 19h, no 15º FESTCINE - FESTIVAL DE CURTAS DE PERNAMBUCO. São 64 filmes concorrendo a prêmios que somam R$ 66 mil, e estou concorrendo ao prêmio de melhor curta-metragem experimental.

E tem também...
Um passo à frente, de Adriano Portela/ Rei Urbano, de Bruno Bastos/ Safadeza, de Mozart Albuquerque/ Os Silenciados não mudam o mundo, de Alexandre Alencar/ Os sinos, de Raphael Malta e Caio Dornelas/ Zenaide, de Mariana Porto/ Vamos abraçar o Sol, de Brenda Ligia/ Au Revoir, de Milena Times/ Solo, de Rodrigo Campos/ Molho, de Jean Santos/ Duas Luas, de Deby Brennand e
Tubarão, de Leo Taboca.

2 de dezembro de 2013

"Vamos Abraçar o Sol" no Festival de Curtas

Começou o 15º FESTCINE - FESTIVAL DE CURTAS DE PERNAMBUCO! Amanhã passa meu filme "Vamos Abraçar o Sol" (direção: Brenda Ligia), às 19h no Cinema São Luiz, concorrendo ao prêmio de melhor curta experimental. Entrada gratuita. Classificação: 16 anos. 
Vamos Abraçar o Sol, curta-metragem de Brenda Ligia 

Todas as Cores da Noite

Estreia em 2014 o longa-metragem "Todas as Cores da Noite", que mudou minha concepção de atuação para cinema. Segurando a claquete à beira-mar, com alma da personagem Fernanda, penso: "foi Pedro Severien quem me inventou" (agradecimento eterno ao amigo-cineasta da Orquestra Cinema Estúdios).
Atriz Brenda Ligia durante as filmagens do longa-metragem "Todas as Cores da Noite" (estreia em 2014)
Direção: Pedro Severien/ Orquestra Cinema Estúdios

Nossos Ossos

Nossos Ossos
Marcelino Freire
Passei 120 páginas prendendo a respiração, ralentando as ideias, saboreando as imagens. Cada palavra, nua, me transportava pra longe, onde a imaginação do autor brincava de deus e eu me perdia do agora.

Quando a gente gosta de um livro, é um caso de amor: você se deixa levar, pensa, quer. Depois do banho noturno, veste camisola perfumada e abre na página marcada. Viaja; adormece junto. Sonha, volta, sente. Ele, sempre ali, te esperando. Frescor. 

91, 92, 93… "revelando mundos e inventando outros". 
99, 100, 101… "um autor só é autor quando é vítima de um desprezo". 
Marcelino Freire e Brenda Ligia
Aí, de repente, 105, 106, 107… paro na despedida triste, no beijo teatral. 
Tomo chá, ando até a janela e sinto a brisa do mar da praia de Boa Viagem. 
116... encerro a ladainha. 119 e 120: decreto o fim deste "road-book" cinematográfico. Mas, para mim, o pano ainda não caiu; Heleno reverbera aqui dentro. 


Recomendo o incrivelmente intenso livro "Nossos Ossos", a primeira "prosa longa" de Marcelino Freire. Sensacional! 

"São Paulo foi sempre um mal necessário, seus apelos e prédios, viadutos e bichos, drogas e sexos, de nada me arrependo, compreendo meu destino, trágico, dele construí minha arte, o meu maior sacrifício, toda a minha liberdade". 
-Heleno, em Nossos Ossos.

1 de dezembro de 2013

Sensacional Brenda Ligia

Sensacional Brenda Ligia 

♪♫♬Homenagem de amigos:"Sensacional Brenda Ligia"♪♫♬

Imagens & edição: Leonardo Russo Pirrongelli
Música: Marco Mattoli 
Fotos: Kika Silva

♥ Lembranças de um domingo de sol em SP.

As Confrarias no Festival do Teatro Nacional

"As Confrarias" - apresentações do espetáculo no Festival Recife do Teatro Nacional: 30/nov e 01/dez (sábado e domingo), às 20h no Teatro Barreto Junior. Hoje é o último espetáculo do ano! Venham.
Brenda Ligia no camarim (Quitéria, em As Confrarias)



Dos 150 projetos inscritos, 17 peças foram selecionadas; entre elas, a nossa. "As Confrarias", texto inédito do importante dramaturgo paulista Jorge Andrade, nunca foi encenado no Brasil e tem a direção do mestre Antonio Cadengue (Cia Teatro de Seraphim).


A narrativa acontece no fim do século XVIII, focalizando, de um ângulo incomum, a Conspiração Mineira. É a fase da decadência e do fim do ciclo do ouro, onde o autor esboça a estrutura da sociedade colonial.


As Confrarias no Festival Recife do Teatro Nacional. Atriz Brenda Ligia, Nilza Lisboa e Roberto Brandão. 

Foto de capa

Foto: Henry Estilo Photodesign (MG) Modelo: Brenda Ligia