Brenda Ligia-Cinema,TV,Teatro

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Brenda Ligia, atriz, atuou em 17 longas, 13 séries de TV e 10 espetáculos teatrais. Também é mestre de cerimônias, apresentadora, diretora e locutora trilíngue; fala inglês fluentemente e francês. 6 prêmios nacionais e internacionais de Melhor Atriz e Melhor Direcão. No CINEMA, atua em Lusco-Fusco, Amadeo, Cerrates Robin Hoods, Meu último desejo, Lispectorante, Cidade;Campo, Amado, Sangue Azul, Onde Quer Que Você Esteja, Todas as cores da noite, Bruna Surfistinha, Flores do Cárcere, As melhores coisas do mundo, Bom dia, eternidade, Dente por dente, Contra a parede. Na TELEVISÃO, atua na série Na Batalha (estreia em breve). Na TV Globo, atuou nas séries Sob Pressão, Assédio e na comédia A mulher do prefeito. Na HBO Max, está no k-drama Além do Guarda-roupa. Protagonizou episódio da série História de Preta. Participou das séries África da Sorte, Hard, Beleza S/A, Ninguém tá olhando, Somos um só, 9mmSP. É apresentadora da série Gol de Letra (estreia em breve). Contato: atendimento@castinglab.com.br 

23 de abril de 2013

Teatro, Cena e Crítica

Teatro, Cena e Crítica: Nelson Rodrigues/ Seminário Pernambuco (Teatro Marco Camarotti)
Curso com Fátima Saadi (RJ)/ Sesc PE (realização: Rudimar Contâncio/ coordenação: Antonio Cadengue)

A moralização típica da comédia de costumes e do melodrama transforma-se em discussão moral ou discussão da moral.
Curso intensivo com F.Saadi, com espetáculos, conferências, palestras e debates com outros especialistas no tema.

Acima, os planos "Alucinação", "Memória" e "Realidade", no palco do Teatro Marco Camarotti, em Recife. 
Mergulho intenso nos estudos de procedimentos como a síntese, o jogo de versões, a desconstrução do senso comum, o traço forte do grotesco e a vertiginosa rapidez da ação. 

Mestre e Diretor Antonio Cadengue no Teatro Marco Camarotti
Nelson Rodrigues 
 TEATRO DESAGRADÁVEL, por Nelson Rodrigues (outubro de 1949)
"No meu exagero, dividia os nossos autores em duas classes: a dos falsos profundos e a dos patetas. Esta última sempre me pareceu a melhor, a mais simpática. Recebi, muitas vezes, este conselho:'Você precisa perder a mania de ser gênio incompreendido!'.
Enveredei por um caminho que pode me levar a qualquer destino, menos ao êxito. Que caminho será esse? Respondo: de um teatro que se poderia chamar assim - desagradável. Numa palavra, estou fazendo um "teatro desagradável", peças desagradáveis. E por que peças desagradáveis? Segundo já se disse, porque são obras pestilentas, fétidas, capazes, por si só, de produzir o tifo e a malária na platéia.
Peçam tudo, menos que eu renuncie às atrocidades habituais dos meus dramas. Considero legítimo unir elementos atrozes, fétidos, hediondos ou o que seja, numa composição estética. Qualquer um pode, tranqüilamente, extrair poesia de coisas aparentemente contra-indicadas. E continuarei trabalhando com monstros. Quando escrevo para teatro, as coisas atrozes e não atrozes não me assustam.
Quando se trata de operar dramaticamente, não vejo em que o bom seja melhor que o mau. Passo a sentir os tarados como seres maravilhosamente teatrais. E no mesmo plano de validade dramática, os loucos varridos, os bêbados, os criminosos de todos os matizes, os epiléticos, os santos, os futuros suicidas. A loucura daria imagens plásticas e inesquecíveis, visões sombrias e deslumbrantes para uma transposição teatral!" (trechos)

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