Brenda Ligia-Cinema,TV,Teatro

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Brenda Ligia, atriz, atuou em 17 longas, 13 séries de TV e 10 espetáculos teatrais. Também é mestre de cerimônias, apresentadora, diretora e locutora trilíngue; fala inglês fluentemente e francês. 6 prêmios nacionais e internacionais de Melhor Atriz e Melhor Direcão. No CINEMA, atua em Lusco-Fusco, Amadeo, Cerrates Robin Hoods, Meu último desejo, Lispectorante, Cidade;Campo, Amado, Sangue Azul, Onde Quer Que Você Esteja, Todas as cores da noite, Bruna Surfistinha, Flores do Cárcere, As melhores coisas do mundo, Bom dia, eternidade, Dente por dente, Contra a parede. Na TELEVISÃO, atua na série Na Batalha (estreia em breve). Na TV Globo, atuou nas séries Sob Pressão, Assédio e na comédia A mulher do prefeito. Na HBO Max, está no k-drama Além do Guarda-roupa. Protagonizou episódio da série História de Preta. Participou das séries África da Sorte, Hard, Beleza S/A, Ninguém tá olhando, Somos um só, 9mmSP. É apresentadora da série Gol de Letra (estreia em breve). Contato: atendimento@castinglab.com.br 

28 de outubro de 2009

O Poder do Soul

Eu, ser complexo que sou, entre tantas outras, tenho as duas seguintes características (e olha que não sou mulherzinha de nutrir frescuras vãs!):
Primeira- tenho gastura de melado. Coisas que grudam, colam em mim, sabe? E não é metáfora. Dedos besuntados de Leite Moça, sola de sapato gosmentada de chiclete, cola adesivada na pele... aff, me faz mal. Arrepio. Que gastura! Existe a palavra MELADOFOBIA?
E segunda- não gosto de ficar assistindo a videoclipes. Não me deem dvd de show. Gosto de música ao vivo; pela tela, não. Nem que seja o James Brown: eu não ligo.

Tá. Daí, ontem, hora do rush (se bem que agora qualquer hora é hora), garoinha fria na capital, eu na frente do shopping Frei Caneca... convidativo: resolvi escolher meu primeiro filme da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo - O PODER DO SOUL (documentário sobre um show que fizeram na África, quando eu nem era nascida).

Entrei. Sentei. E fiquei vendo James Brown cantar, dançar, pular, tocar. Também B.B. King. Miriam Makeba. Celia Cruz. E até Muhammad Ali, falando mais que o homem da cobra; quase um Jair Rodrigues. As pessoas, na sala de cinema, se ouriçavam quando aparecia o povo de calça boca de sino, de tecido colorido. E eu ali.

Acabou o filme. Titubeei no "regular", mas votei no "não gostei". Depositei na urna, quase escondida (sim, porque imagino quantas pedras me jogarão pelo meu embate com Soul Music, ó! Que nem quando eu falo que não gosto de rock; querem me matar, me humilhar, me crucificar!).

Na saída, encontrei o Rodrigo Brandão (do Mamelo Sound System), que me disse "filmaço, hã?". Fiz que sim com a cabeça e saí querendo meus 14 reais de volta. Humpf. Eu queria ter visto a África. Conhecido o Zaire. Os costumes locais. Me situar nos anos 70. Eu gosto é de gente. Mais que de música. Pronto, falei.
E parei.
*Quem quiser assistir O Poder do Soul, tem dia 30, às 22h, no mesmo shopping Frei Caneca, e também dia 31, às 21;50h, no shopping Bourbon. E é isso.

Um comentário:

Anônimo disse...

Brenda, cadê vc?
Escreve maaaaaais!
beijos,
Tati