Brenda Ligia-Cinema,TV,Teatro

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Brenda Ligia é atriz, mestre de cerimônias, diretora, apresentadora e locutora trilíngue (inglês/francês). Como atriz, atuou em 15 longas, 12 séries de TV, dezenas de curtas e espetáculos. Prêmios/ ATRIZ -Prêmio de melhor atriz no Brazil New Visions Film Fest (2023) -Prêmio de melhor atriz no Festival Riba Cine RJ (2022) -Prêmio de melhor atriz no Festival CinePE (2017) Prêmios / Diretora: -Prêmio Diáspora no Silicon Valley African Film Festival (USA, 2020) pelo seu curta Contraste, lançado pela MídiaNINJA -Prêmio Empathy no Essential Stories Project USA (2020) pelo seu documentário Ilê -Prêmio Especial no Cine PE (2014) pelo seu documentário Rabutaia CINEMA Cidade; Campo (Berlinale) 2024, Amado (Globoplay, Telecine) Sangue Azul (Netflix), Bruna Surfistinha (Netlix), etc. TV Séries Além do Guarda-roupa (HBO Max), Assédio (TV Globo, GloboPlay), Sob Pressão (Globo), A mulher do prefeito (Globo), etc. MC Brenda Ligia está na lista das 10 melhores mestres de cerimônias do Brasil, via Super SIPAT. Contato: atendimento@castinglab.com.br

16 de fevereiro de 2019

Wagner Moura

Atriz Brenda Ligia & diretor Wagner Moura
"Marighella foi um defensor da justiça social e igualdade entre as pessoas, mas nunca falou sobre a questão do racismo, porque não era uma pauta da esquerda. Também não é suficientemente hoje, como deveria ser. A esquerda não entendeu que não se pode falar de nenhuma questão social sem falar de racismo. Sem entender que o evento histórico que fundamenta nossas relações sociais é a escravidão.

O Brasil foi o último país do mundo a abolir a escravidão. O Brasil tem na sua arquitetura quartos de empregada, e as empregadas são em maioria mulheres negras, que tiveram a lei trabalhista regulamentada há poucos anos – e que gerou uma polêmica. Embora isso não tenha sido um discurso frontal de Marighella, porque não era da esquerda naquela época, mas pelo fato de ele ser um homem negro e defensor da justiça social, a pauta do racismo faz muito sentido em sua boca”. 
Wagner Moura 

Essa foto foi tirada no camarim do Auditório Ibirapuera, depois da apresentação da nossa leitura dramática de “Tchau, Querida!”, peça inédita de Ana Maria Gonçalves (autora de Um Defeito de Cor). 
Obrigada, Marcelino Freire 

Tchau, Querida! 
Direção: Wagner Moura. 
Com: Brenda Ligia Miguel, Heloísa Jorge, Fabio Assunção, Geraldo Rodrigues, Jorge Cerruti, Olívia Araújo e Teca Pereira. 

Balada Literária 2016 - Auditório Ibirapuera - Oscar Niemeyer, São Paulo

“A montagem trata das relações interpessoais e do poder da narrativa na construção de histórias, tendo como pano de fundo questões históricas, políticas e sociais.”, explica Ana Maria Gonçalves. “Ela se passa dentro desse contexto brasileiro de mascarar ou esconder algumas coisas, como foi o caso da ditadura e da escravidão, e suas consequências para a pós-abolição, e de ninguém assumir o que aconteceu”. 



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