Brenda Ligia-Cinema,TV,Teatro

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Brenda Ligia é atriz, mestre de cerimônias, diretora, apresentadora e locutora trilíngue (inglês/francês). Como atriz, atuou em 15 longas, 12 séries de TV, dezenas de curtas e espetáculos. Prêmios/ ATRIZ -Prêmio de melhor atriz no Brazil New Visions Film Fest (2023) -Prêmio de melhor atriz no Festival Riba Cine RJ (2022) -Prêmio de melhor atriz no Festival CinePE (2017) Prêmios / Diretora: -Prêmio Diáspora no Silicon Valley African Film Festival (USA, 2020) pelo seu curta Contraste, lançado pela MídiaNINJA -Prêmio Empathy no Essential Stories Project USA (2020) pelo seu documentário Ilê -Prêmio Especial no Cine PE (2014) pelo seu documentário Rabutaia CINEMA Cidade; Campo (Berlinale) 2024, Amado (Globoplay, Telecine) Sangue Azul (Netflix), Bruna Surfistinha (Netlix), etc. TV Séries Além do Guarda-roupa (HBO Max), Assédio (TV Globo, GloboPlay), Sob Pressão (Globo), A mulher do prefeito (Globo), etc. MC Brenda Ligia está na lista das 10 melhores mestres de cerimônias do Brasil, via Super SIPAT. Contato: atendimento@castinglab.com.br

30 de abril de 2014

"Rabutaia" premiado no festival de cinema

Link do ADORO CINEMA: http://www.adorocinema.com/slideshows/filmes/slideshow-107306/10
"Rabutaia" recebeu Prêmio Especial no Festival de Cinema Cine PE. Homenageada: Laura Cardoso.
Obrigada a todos!
Diretora Brenda Ligia rumo à premiação do festival

Cristiano Lemos, Marcelo Pinheiro e Brenda Ligia

Coletiva de imprensa do Cine PE





Comemorando em grande estilo, com Ana Maria Gonçalves e Marcelo Pinheiro
Diva Miguel e Gilson Silva, as estrelas do curta-metragem "Rabutaia" (Direção, Roteiro e Montagem: Brenda Ligia)

Sobre a Bananização do Racismo

"A melhor maneira de acabar com o preconceito é tirar a palavra. Daí a ideia de criar um ícone para expressar isso: a pessoa comendo banana. Não dá nem pra rir desse con
ceito porque o caso é grave. Milhares, talvez milhões, de pessoas compraram a ideia de que estão fazendo alguma coisa relevante e decisiva para a causa antirracista exibindo suas fotos comendo banana. 
A presidenta Dilma, de quem gostaríamos de ver muito mais empenho em causas importantes para a população negra, apoia essa campanha da Loducca e ainda escreve um tuíte que perigosamente resvala na retomada da ideia de democracia racial: “Vamos mostrar q nossa força, no futebol e na vida, vem da nossa diversidade étnica e dela nos orgulhamos".
Não, a Copa não será sem racismo. A não ser que nos surpreendamos todos com as recém-descobertas propriedades antirracistas da banana. O nosso bom e velho racismo continuará durante e depois da Copa, e talvez apenas não se manifeste durante os jogos. Adoraríamos ser ouvidos e respeitados para além das exigências da FIFA. Racismo é crime! É muito sintomático da impunidade desse crime, perigoso e inaceitável – frise-se: inaceitável – que uma chefe de nação apoie uma campanha que, em vez de pedir punição para um crime do qual muitos brasileiros são alvo todos os dias, incentive o consumo de bananas. A digníssima presidenta tem noção do que ela fez? Racismo no Brasil é crime, presidenta. Inafiançável. Imprescritível. Crime! Anos e anos de luta dos movimentos negros para que racismo seja considerado crime, em um país que aos trancos e barrancos vem relutando em se admitir racista, vão por água abaixo quando uma presidenta acha que está tudo bem “punir” criminosos – frise-se: criminosos – com a “resposta ousada e forte” (palavras dela no Twitter) de se comer banana! Que ela desmonte os sistemas judiciário e penal e instale fazendas de bananas pelo país inteiro, oras; de preferência com uns pretos realizando o trabalho de plantar, colher, recolher e comer. Fiscalizados, é claro, pelo Ministério da Agricultura, como era na época da escravidão.
Olha aí, Luciano Huck, grande oportunidade de investimento! Porque tem ele também, correndo pelas laterais:
Luciano Huck, que parece ter sido super importante para a propagação dessa campanha, com seus milhões de seguidores no Twitter. Tentando lucrar em cima da dor alheia, porque ele e sua família loira nunca foi nem será alvo de racismo, descascou rapidinho a banana de Andy Warhol (ou a camiseta já estava pronta também, assim como a campanha, apenas esperando uma “oportunidade”?), apropriou-se do mote da campanha publicitária e vestiu dois modelos brancos para tripudiar da nossa causa e vender camisetas a R$ 69,00. 
Essa campanha também é racista, e estão tentando nos empurrá-la garganta abaixo, dizendo que não. Essa campanha é vazia, burra, rasa, oportunista, leviana, desrespeitosa, criminosa. Reforça estereótipos e barra o diálogo, e por isso o seu sucesso, já que ninguém quer mesmo se envolver muito com o assunto. Está se sentindo ofendido ao ler isso aqui, porque aderiu e/ou achou o máximo? Vá brigar com a Loducca, o pai do Neymar, o Neymar, o Luciano Huck, a presidenta Dilma, as pessoas que nunca levaram a sério a tentativa de diálogo que os movimentos negros estão, há décadas, tentando estabelecer. Se a gente tivesse conseguido ter esse diálogo, uma das coisas que daria para perceber é a dificuldade de se esvaziar a simbologia impregnada em um ícone racista. A banana é um ícone racista, usado por racistas para xingar negros de macacos. Não é um publicitário que, de uma hora para outra, vai declarar que ela não é mais e, como num passe de mágica, ela passa a não ser. Esse pensamento mágico já foi tentado durante várias décadas, com a democracia racial. A gente sabe que não funciona, e bananas atiradas em campo, guinchos e trejeitos imitando macacos ainda estão aí para provar. Não para negar. Numa comparação bem baixa e um pouco falha, eu sei, mas necessária porque é preciso colocar as coisas em perspectiva, será que o Luciano Huck teria coragem, por exemplo, de vender camisetas estampadas com a suástica, símbolo impregnado de nazismo/racismo, porque um publicitário e um jogador de futebol dizem que, de uma hora para outra, comer biscoitinhos em forma de suástica, e fotografar-se comendo-os, é a melhor maneira de ressignificar esse símbolo e transformá-lo em seu contrário, apagando sua história e acabando com o racismo contra judeus? Pois é. Queria ver. Bem como queria ver também outro chefe de nação dizendo a seus cidadãos judeus que tenham sido vítimas de um “Heil Hitler” com seu gesto característico e com a intenção de ofender e humilhar, que é ousada e forte a atitude de, em vez de exigir punição, brincar de “engolir” a humilhação?
O que aconteceu em campo, com o Daniel Alves (a quem presto toda a minha solidariedade), poderia ter provocado uma discussão produtiva, se não tivesse sido esvaziada por essa campanha infeliz e tivesse sido seguida, principalmente por parte dele, de um discurso um pouco mais consciente e consistente. Dá para perceber o despreparo da maioria dos nossos atletas ao lidar com o racismo quando ficamos sabendo, por exemplo, da atitude (essa sim) dos jogadores de basquete do Los Angeles Clippers. Os caras protestaram contra declarações racistas do dono do time – sim, do dono, não de um torcedor – reunindo-se antes de uma partida, no centro da quadra, retirando seus uniformes e usando as camisas de aquecimento do lado do avesso, escondendo o logo do time.
Ana Maria Gonçalves
Enquanto isso, temos uma presidenta que se presta ao papel de ficar batendo palma para internautas dançarem sobre nossas dores, involuírem com as nossas lutas e comerem banana. Porque ela acha que salientar a nossa origem comum de primatas vai fazer com que racistas, que nem se assumem e nem se sabem racistas, deixem de ser racistas. Às vésperas de uma Copa na qual quer mostrar ao mundo que somos modelo de combate ao racismo.
Se a gente não quer passar mais vergonha ainda, e nem digo como nação, mas como seres pensantes e atuantes em causas que nos são caras (racismo e paz, além de outras coisinhas mais), está é mais do que na hora de tomarmos as rédeas dessa campanha. Na raça. Porque não dá pra confiar nesse povo que está aí no comando, fingindo que pensa o problema, que planeja, que se preocupa e que resolve, enquanto só o empurra pra baixo do tapetão. Que tal pensarmos juntos numa campanha paralela, realista, denunciatória e que eleve o nível dessa discussão?

Douglas Belchior explica: “O racismo é algo muito sério. Vivemos no Brasil uma escalada assombrosa da violência racista. Esse tipo de postura e reação despolitizadas e alienantes de esportistas, artistas, formadores de opinião e governantes tem um objetivo certo: escamotear seu real significado do racismo que gera desde bananas em campo de futebol até o genocídio negro que continua em todo o mundo.”

29 de abril de 2014

Cerimônia de premiação do festival de cinema

Hoje à noite tem cerimônia de premiação do festival de cinema Cine Pe. Mas já me sinto tão vitoriosa por chegar até aqui... obrigada a todos! RABUTAIA na IMPRENSA
Dando entrevista sobre o curta-metragem Rabutaia, documentário de Brenda Ligia exibido no Cine PE 2014

28 de abril de 2014

Rabutaia na imprensa

Nosso filme "Rabutaia" foi elogiado também no jornal Estadão de hoje! (página C8) 

E Luiz Carlos Merten complementa assim, ó: 

"Assisti na primeira noite do Cine Pe o melhor curta que vi até agora. Vai ser difícil, meio cego como estou, dar conta da beleza de Rabutaia, de Brenda Ligia, sobre o tio dela, Gilson Silva, um personagem maravilhoso. 
Afrodescendente, ele usava quando jovem aquele cabelo Black Power. Conheceu o racismo, que deixa cicatrizes. Poderia ter virado marginal, quem sabe, mas já vinha de uma família de bem, encontrou uma mulher maravilhosa, Diva Miguel, como ele. Construiu uma família. 
Numa cena de confraternização, tocam, em ritmo de Samba, o Hino Nacional. Me emocionei tanto que chorei, mas sou um manteiga derretida, vocês sabem. 
Durante décadas, os militares no poder impuseram ao povo brasileiro um regime de caserna. O hino, a bandeira, como símbolos pátrios, só podiam ser reverenciados do jeito deles. E ali o hino vira motivo de festa, na cadência do povo. Pura linguagem e pura política. 
Amei." 

Se ele amou, imagina eu...

Legenda da foto na capa do Caderno C: "A cineasta Brenda Ligia Miguel se sobressaiu com o curta Rabutaia"
Hoje saímos na capa do Caderno de Cultura do JC! 

Outros veículos que elogiam "Rabutaia" (e me deixam tão feliz!):

  • Jornal do Commercio: "Rabutaia, de Brenda Lígia, se sobressaiu pelo interessante personagem que conduz o filme."
http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cultura/cinema/noticia/2014/04/27/altos-e-baixos-na-abertura-do-18-cine-pe-festival-do-audiovisual-126215.php


  • Revista O Grito: "Outro curta a agradar foi Rabutaia, de Brenda Lígia. Um documentário simpático e despretensioso feito a partir das memórias de Gilson Silva, um cidadão brasileiro comum. O personagem é cativante, interage bem com a câmera e a montagem bem resolvida, a partir da fala de Gilson e de fotos suas ao longo da vida, consegue dar o recado pretendido pela realizadora."

  • Cinema Escrito: "O cinema pernambucano estaria muito mal das pernas. Exceto pelo simpatico “Rabutaia”, de Brenda Lígia".

  • Jornal O Globo: "Dos cinco títulos exibidos na Mostra Pernambuco, apenas “Au revoir”, já premiado em outras contendas, e “Rabutaia”, de Brenda Lígia, conseguiram se destacar dentro de uma seleção marcada por temas envelhecidos e um certo amadorismo técnico e formal.
    Em memória de Cláudia Silva Ferreira
    Delicado retrato de Gilson Silva, um típico cidadão negro brasileiro, que relata com muito bom humor sua relação com a mulher, a família, a educação e o racismo no país, “Rabutaia” é arrematado por um paralelo com a tragédia de Cláudia Silva Ferreira, a carioca que morreu depois de levar um tiro e ser arrastada por um carro da PM, no em março deste ano, no Rio.
    O curta de Brenda Lígia termina com uma pintura da auxiliar de serviços gerais, moradora de uma comunidade de Madureira, vítima da ação policial que chocou o país, em homenagem explicitada pela diretora ao apresentar seu filme, no palco do Cine Teatro Guararapes.
    – Dedico essa sessão a todos os Silvas deste país, em especial a uma mulher, negra, pobre e favelada, Cláudia Silva Ferreira – reforçou a diretora, arrancando aplausos da plateia." 

E amanhã, 29 de abril, às 19h, será a cerimônia de premiação do Festival de Cinema Cine PE. Mas já me sinto premiada! Estou muito feliz! 

Na coletiva de imprensa com os cineastas e representantes da Mostra PE do Festival Cine PE

Rabutaia no VT Brasil online: http://youtu.be/VtYcZnMFXWg


E antes que eu me esqueça: #SOMOSTODOSHUMANOS mas #NÃOSOMOSTODOSMACACOS!

Não Somos Todos Macacos

Somos Todos Humanos

#somostodoshumanos

27 de abril de 2014

"Rabutaia" nasceu!

Pense numa mulher feliz! - Por Carlos Helí de Almeida (O GLOBO)
Brenda Ligia (diretora, roteirista e montadora de "Rabutaia"), no Cine PE, com equipe (Cris Lemos e Marcelo Pinheiro)


Plateia do Cine PE (estreia de Rabutaia, de Brenda Ligia)
"Rabutaia, de Brenda Ligia, conseguiu se destacar dentro da seleção do festival de cinema Cine Pe. Delicado retrato de Gilson Silva, um típico cidadão negro brasileiro, que relata com muito bom humor sua relação com a mulher Diva Miguel, a família, a educação e o racismo no país, Rabutaia é arrematado por um paralelo com a tragédia de Cláudia Silva Ferreira, a carioca que morreu depois de levar um tiro e ser arrastada por um carro da PM, em março deste ano, no Rio. O curta de Brenda Ligia termina com uma pintura da auxiliar de serviços gerais, moradora de uma comunidade de Madureira, vítima da ação policial que chocou o país, em homenagem explicitada pela diretora ao apresentar seu filme, no palco do Cine Teatro Guararapes."

Diretora de Rabutaia no Cine PE

"– Dedico essa sessão a todos os Silvas deste país, em especial a uma mulher, negra, pobre e favelada, Cláudia Silva Ferreira – reforçou a diretora Brenda Ligia, arrancando aplausos da plateia."


Na íntegra: 





25 de abril de 2014

Rabutaia estreia no Festival de Cinema Cine PE

"Rabutaia" (curta-metragem dirigido por Brenda Ligia)
Olha a gente no jornal de hoje!!! "Rabutaia", com Gilson Silva e Diva Miguel
Estreia sábado (26 de abril), às 19h, no Festival de Cinema Cine Pe
Direção, roteiro, montagem: Brenda Ligia (Mexerica Filmes). 
Fotografia: Marcelo Pinheiro
Correção de cor: Cristiano Lemos





Na programação do Festival, filmes da Itália, Portugal, Argentina, Chile, Estados Unidos, PE, SP, RJ, MG, RS, PA e PR. 
VENHAM TODOS! 
"Rabutaia", estreia no Festival de Cinema Cine-PE
Direção: Brenda Ligia (Mexerica Filmes)

21 de abril de 2014

Cacau

Estamos sem TV a cabo em casa, e desde então, tenho usado meu tempo livre devorando diversos livros. O desta semana me remeteu à infância, quando papai foi transferido para a Nestlé de Itabuna, na Bahia, terra de Jorge Amado, onde passei os primeiros 4 anos de vida (depois de MG, antes de SP). Pelas bandas de lá, corria com meus irmãos pelas praias de Ilhéus, fazia careta ao óleo de fígado de bacalhau (Emulsão Scott) que mamãe nos socava goela abaixo e brincava de trelas com as primeiras colegas da escolinha Carrossel, onde aprendi a esconder os traumas que toda infância camufla. 
"Cacau", de Jorge Amado (Cia das Letras)
Voltando ao livro de Jorge Amado, "Cacau" retrata a desigualdade social brasileira que já existia desde sempre; não só nos cacauais da Bahia (neste caso, Itabuna), mas também nos cafezais de São Paulo, nos seringais da Amazônia, nos canaviais do nordeste... 
"Cacau", um dos primeiros romances que Jorge Amado escreveu quando tinha 20 anos, foi escrito apenas 45 anos depois da abolição da escravidão, e relata a exploração injusta e desumana que os trabalhadores negros continuavam sofrendo por parte dos coronéis das fazendas. Trabalhavam em troca de moradia (precária) e comida (comprada dos próprios senhores por preços exorbitantes), o que os deixava altamente endividados, e, logo, eternamente presos àquele sistema inquestionável, sem certezas, horizontes nem esperanças. 
Embora envolto num cenário sombrio da história do Brasil, Jorge Amado recheia "Cacau" com personagens cheios de sonhos e ideais, que pintam o mundo preto e branco com a cor verde-amarela, muito embora a vida real nem sempre tenha um final feliz. Gostei muito e recomendo! 


18 de abril de 2014

Paixão de Cristo

"Sangue Azul", de Lírio Ferreira, estreia este ano nos cinemas.
Centuriões e Maria Madalena na cena "Paixão de Cristo"
(Armando Babaioff, Rômulo Braga e Brenda Ligia)

Cristo crucificado (Milhem Cortaz) em "Sangue Azul"

15 de abril de 2014

Fazendo meu filme


Na foto, os personagens reais do meu curta-metragem "Rabutaia" (documentário), que será exibido no Festival de Cinema Cine Pe na semana que vem. Todos estão convidados! Dia 26 de abril, às 19h, no Cine Teatro Guararapes (Olinda). 
Diva Miguel e Gilson Silva
em "Rabutaia" (direção: Brenda Ligia)
SINOPSE- Mergulho no caldeirão de memórias de Gilson Silva: brasileiro, casado e letrado, que ama e é amado, bem humorado, barbado ... trocando em miúdos, "a carne mais barata do mercado". Filme em português do Brasil: contém violência, comida, samba, doença, carnaval, intervenção cirúrgica, vergonha, perspicácia e, sobretudo, muita rabutaia.

Direção, Roteiro, Montagem e Produção: Brenda Ligia (Mexerica Filmes)
Fotografia: Marcelo Pinheiro
Correção de cor: Cristiano Lemos


Na programação do Festival, filmes da Itália, Portugal, Argentina, Chile, Estados Unidos, SP, RJ, MG, RS, PA, PR e, claro: do meu amado estado de Pernambuco.

12 de abril de 2014

Big Jato

"Viver é fugir do claro pro escuro e do escuro pro claro" (Big Jato)

Acabei de ler o livro "Big Jato", do caro amigo Xico Sá (o Francisco Reginaldo), e recomendo com todas as minhas forças! 

Em sua biografia ficcional, a visão de mundo da criança que se transforma em homem num universo bruto, mas terno, revela seus anseios e medos, dores e tragédias, oscilando entre a prosa da vida real e a poesia da sua essência. Que dom divino o de extrair humor do drama familiar! 
Big Jato, de Xico Sá (Cia das Letras)

Xico brinca com as palavras, ideias e tabus como uma criança envolta em sua vivência particular, recriando histórias únicas adoçadas com pitadas de fantasia e realidade crua. Me levou para um rancho onírico, parado no tempo, onde o sol racha o cocuruto da gente e a catinga castiga a cachola da massa. 
Francisco, cabra bom, agradeço (de coração) por compartilhar suas memórias afetivas que se cravaram em mim durante o mergulho sem volta ao seu repertório lúdico. Pela amizade autêntica e sensível de longa data (de longe, hoje e sempre), obrigada. Parabéns pelo brilhante livro! Aguardemos continuação?

*E em breve, "Big Jato" vira filme pelas mãos do amigo-mago Cláudio Assis, o cineasta "monstro" do cinema nacional. É sucesso garantido! 


9 de abril de 2014

Um milagre

Aconteceu um MILAGRE na minha família! 
-Na foto, minha amada prima Andressa Iza Gonçalves (que vi nascer), seu marido querido Paulo Morais (homem da melhor qualidade), e a pequenina bebê recém-nascida Carol, que veio ao mundo cheia de delicadezas (nasceu em casa) e cercada por tanto AMOR que nem cabe numa foto. Seja bem-vinda, nova priminha... a família Miguel, Gonçalves, Morais já te ama sem limites!
Andressa, Paulo e a pequena Carol
Por Kalu Brum (doula)
"Com o bebê parido naturalmente em casa, nos braços, ela disse: é muito poder!
Muito poder, entrega, medo, fé.
Ela chegou de Divinópolis/MG com mais de 38 semanas. Quaria parir em casa, mas nem casa ela tinha.
Até que descobriu que os sogros iriam viajar.
Mas aí já era tarde para ter filho em casa...Até que ela foi informada que existia uma equipe de Parto Domiciliar do Hospital Sofia Feldman (SUS).
Ela conseguiu a consulta na segunda pela manhã.
Na terça iria receber o restante da equipe. Entrou em trabalho de parto, com contrações de 2 em 2 minutos, correu para a instituição. Um médico coerente verificou 2 cm e colo grosso. Pediu para que voltasse para casa. Sua doula de Divinópolis acionou a equipe de Doulas de BH. Às 3h50 recebo a ligação do marido de Andresa, Paulo, calmo, dizendo que as contrações haviam se intensificado.
Cheguei de manha e encontrei uma mulher inteira, dançando com suas contrações. De 4, na cama, recebia massagem desta doula e do marido.
Às 12h chegou a equipe do Sofia. Convidei-a para sentar na banqueta no chuveiro e lá ela ficou.
Se tocava e sentia a descida do bebê, consciente, poderosa, pariu Carolina, 14h16 debaixo do chuveiro, sustentada pelo marido. Chamando seu nome, bem alto, misturado com gritos e gemidos que se assemelhavam a uma manhã de amor.
Com a filha nos braços dizia: é muito poder! E é!"

8 de abril de 2014

Estreia do meu curta no Festival Cine PE

Dia 26 de abril (sábado), depois das 19h, tem estreia do meu curta-metragem inédito "Rabutaia", na abertura do Festival Cine Pe. Direção, Roteiro, e Montagem: Brenda Ligia. Fotografia: Marcelo Pinheiro. Estrelando:Gilson Silva, Diva Miguel e família. 
"Rabutaia" (Direção: Brenda Ligia)

Entre mais de 400 filmes inscritos (longas e curtas), 27 foram selecionados para exibição; entre eles, obras de PE, MG, RJ, SP, RS, PR, PA, Itália, Estados Unidos, Portugal, Argentina e Chile. O festival Cine PE é um dos maiores do país, com média de público de 3 mil pessoas por noite. Os homenageados desta 18ª edição serão Laura Cardoso e o saudoso José Wilker. No dia seguinte à exibição, haverá entrevista coletiva e almoço especial para os diretores/ equipe. A premiação e encerramento acontecem dia 02 de maio, no Teatro de Santa Isabel.

6 de abril de 2014

FIM

Sempre fui fã da atriz Fernanda Torres; mas depois de ter devorado intensamente as 200 páginas do seu romance "Fim" (Cia das Letras), posso afirmar que esta mulher é realmente GE-NI-AL! 

"Fim", por Fernanda Torres
Como num sonho, viajei para longe, percorrendo vidas diversas: homens, mulheres, jovens, idosos, brancos, negros, pobres, ricos, ignorantes, cultos… cada um com suas histórias entrelaçadas, suas tragédias pessoais, suas ilusões (in)finitas… o que, invariavelmente, culmina no FIM. 

Estou em êxtase e encantada pela forma com a qual Fernanda Torres conta a vida e a morte: com humor, inteligência e desordem cronológica num livro belíssimo. Diversão garantida por R$34,50! Indico a Deus e o mundo. 

5 de abril de 2014

Zé Wilker

Hoje perdemos um dos grandes atores brasileiros... o cearense José Wilker. Ele viria ao Festival de Cinema Cine PE como homenageado, no fim de abril, juntamente com a atriz Laura Cardoso. Infelizmente, hoje teve uma parada cardíaca e nos deixou. Uma grande perda... estamos todos tristes. 
Atriz Brenda Ligia e ator José Wilker

3 de abril de 2014

Filme "DIVA"

A primeira protagonista a gente nunca esquece... 
(vivendo a atriz Elena Costa, a personagem Medéia e a entidade Diva no filme "DIVA", de Luiz Rodrigues/ Maga Vídeo). É teatro no cinema!
Brenda Ligia no set do filme "Diva" de Luiz Rodrigues Jr. 

Foto: Nathália Carvalho