Brenda Ligia-Cinema,TV,Teatro

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Brenda Ligia é atriz, mestre de cerimônias, diretora, apresentadora e locutora trilíngue (inglês/francês). Como atriz, atuou em 15 longas, 12 séries de TV, dezenas de curtas e espetáculos. Prêmios/ ATRIZ -Prêmio de melhor atriz no Brazil New Visions Film Fest (2023) -Prêmio de melhor atriz no Festival Riba Cine RJ (2022) -Prêmio de melhor atriz no Festival CinePE (2017) Prêmios / Diretora: -Prêmio Diáspora no Silicon Valley African Film Festival (USA, 2020) pelo seu curta Contraste, lançado pela MídiaNINJA -Prêmio Empathy no Essential Stories Project USA (2020) pelo seu documentário Ilê -Prêmio Especial no Cine PE (2014) pelo seu documentário Rabutaia CINEMA Cidade; Campo (Berlinale) 2024, Amado (Globoplay, Telecine) Sangue Azul (Netflix), Bruna Surfistinha (Netlix), etc. TV Séries Além do Guarda-roupa (HBO Max), Assédio (TV Globo, GloboPlay), Sob Pressão (Globo), A mulher do prefeito (Globo), etc. MC Brenda Ligia está na lista das 10 melhores mestres de cerimônias do Brasil, via Super SIPAT. Contato: atendimento@castinglab.com.br

28 de outubro de 2009

O Poder do Soul

Eu, ser complexo que sou, entre tantas outras, tenho as duas seguintes características (e olha que não sou mulherzinha de nutrir frescuras vãs!):
Primeira- tenho gastura de melado. Coisas que grudam, colam em mim, sabe? E não é metáfora. Dedos besuntados de Leite Moça, sola de sapato gosmentada de chiclete, cola adesivada na pele... aff, me faz mal. Arrepio. Que gastura! Existe a palavra MELADOFOBIA?
E segunda- não gosto de ficar assistindo a videoclipes. Não me deem dvd de show. Gosto de música ao vivo; pela tela, não. Nem que seja o James Brown: eu não ligo.

Tá. Daí, ontem, hora do rush (se bem que agora qualquer hora é hora), garoinha fria na capital, eu na frente do shopping Frei Caneca... convidativo: resolvi escolher meu primeiro filme da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo - O PODER DO SOUL (documentário sobre um show que fizeram na África, quando eu nem era nascida).

Entrei. Sentei. E fiquei vendo James Brown cantar, dançar, pular, tocar. Também B.B. King. Miriam Makeba. Celia Cruz. E até Muhammad Ali, falando mais que o homem da cobra; quase um Jair Rodrigues. As pessoas, na sala de cinema, se ouriçavam quando aparecia o povo de calça boca de sino, de tecido colorido. E eu ali.

Acabou o filme. Titubeei no "regular", mas votei no "não gostei". Depositei na urna, quase escondida (sim, porque imagino quantas pedras me jogarão pelo meu embate com Soul Music, ó! Que nem quando eu falo que não gosto de rock; querem me matar, me humilhar, me crucificar!).

Na saída, encontrei o Rodrigo Brandão (do Mamelo Sound System), que me disse "filmaço, hã?". Fiz que sim com a cabeça e saí querendo meus 14 reais de volta. Humpf. Eu queria ter visto a África. Conhecido o Zaire. Os costumes locais. Me situar nos anos 70. Eu gosto é de gente. Mais que de música. Pronto, falei.
E parei.
*Quem quiser assistir O Poder do Soul, tem dia 30, às 22h, no mesmo shopping Frei Caneca, e também dia 31, às 21;50h, no shopping Bourbon. E é isso.

Um comentário:

Anônimo disse...

Brenda, cadê vc?
Escreve maaaaaais!
beijos,
Tati