Hoje à tarde senti na pele o que aconteceu com você, menina.
Saí de casa praticamente "de mãos abanando": sem bolsa, carteira, nada. Apenas com aquele plastiquinho (ou plasticozinho!) do cartão de débito, sabe? Pois bem.
Na minha vila, tem o restaurante do Seu João, que faz comida caseira. E lá estava eu, hoje à tarde, antes de acontecer o ocorrido.
(agora, redobre a atenção, Solange Couto, pois se trata de raciocínio logicamente estatístico)
Lá comprei três coisas:
-minha marmita, com bastante beterraba, brócoles e carne vermelha, que é pra curar a tal da anemia que a doutora falou que eu tinha (MENTIRA DELA!)
-um picolé mega recheado de baunilha e com cobertura de chocolate crocante
-e um refrigerante caçulinha, pra presentear meu irmão que trabalha no banco da esquina.
Ah, mas pra quê! Foi dada a largada. Rumo à difícil missão de entrar no banco da esquina, caminhar 10 metros, entrar na sala do irmão bancário, deixar o refri caçulinha pra alegrar o dia dele, e sair pela mesma porta giratória que tanto cisma comigo, distribuindo sorrisos a todos os clientes transeuntes!
Resumindo a história (porque se deixar, rola resenha até umas horas, Solange...): o segurança não me deixou entrar, porque disse ser proibida a entrada de marmita, por causa do alumínio.
(proposta para o serviço de apoio ao cliente: providenciar lindas tupperwares coloridas para serem distribuídas à porta. Hã?)
Pediu para eu guardar minha humilde marmita suada no guarda-volumes da entrada. Voltei, abri o armário. Cadê a chave? Não tinha. Voltei pra giratória:
_Onde ficam as chaves, moço?
_Não é com chave, é com o cartão do banco.
Ou seja: eu não tinha um cartão daquele banco. Eu não estava ali pra investir, e sim para deixar o refri caçula pro meu irmão, quase caçula. Moral da história: "só os correntistas almoçam quentinhas".
(nossa, parece título de porno-chanchada, com o Nuno Leal Maia! hahaha)
Voltei pra tal da porta. Aí, nesse ponto, Solange, confesso que já estava começando a espumar. Pensei em você na hora, juro! (JURA!) Fiquei plantada na entrada, disposta a não sair. Barack Obama veio à minha mente, também. YES, WE CAN! Ah, nunca estive tão anárquica! Solange, querida, você nos libertou a todas nós!
Saí de casa praticamente "de mãos abanando": sem bolsa, carteira, nada. Apenas com aquele plastiquinho (ou plasticozinho!) do cartão de débito, sabe? Pois bem.
Na minha vila, tem o restaurante do Seu João, que faz comida caseira. E lá estava eu, hoje à tarde, antes de acontecer o ocorrido.
(agora, redobre a atenção, Solange Couto, pois se trata de raciocínio logicamente estatístico)
Lá comprei três coisas:
-minha marmita, com bastante beterraba, brócoles e carne vermelha, que é pra curar a tal da anemia que a doutora falou que eu tinha (MENTIRA DELA!)
-um picolé mega recheado de baunilha e com cobertura de chocolate crocante
-e um refrigerante caçulinha, pra presentear meu irmão que trabalha no banco da esquina.
Ah, mas pra quê! Foi dada a largada. Rumo à difícil missão de entrar no banco da esquina, caminhar 10 metros, entrar na sala do irmão bancário, deixar o refri caçulinha pra alegrar o dia dele, e sair pela mesma porta giratória que tanto cisma comigo, distribuindo sorrisos a todos os clientes transeuntes!
Resumindo a história (porque se deixar, rola resenha até umas horas, Solange...): o segurança não me deixou entrar, porque disse ser proibida a entrada de marmita, por causa do alumínio.
(proposta para o serviço de apoio ao cliente: providenciar lindas tupperwares coloridas para serem distribuídas à porta. Hã?)
Pediu para eu guardar minha humilde marmita suada no guarda-volumes da entrada. Voltei, abri o armário. Cadê a chave? Não tinha. Voltei pra giratória:
_Onde ficam as chaves, moço?
_Não é com chave, é com o cartão do banco.
Ou seja: eu não tinha um cartão daquele banco. Eu não estava ali pra investir, e sim para deixar o refri caçula pro meu irmão, quase caçula. Moral da história: "só os correntistas almoçam quentinhas".
(nossa, parece título de porno-chanchada, com o Nuno Leal Maia! hahaha)
Voltei pra tal da porta. Aí, nesse ponto, Solange, confesso que já estava começando a espumar. Pensei em você na hora, juro! (JURA!) Fiquei plantada na entrada, disposta a não sair. Barack Obama veio à minha mente, também. YES, WE CAN! Ah, nunca estive tão anárquica! Solange, querida, você nos libertou a todas nós!
E eu, decidida, determinada a entrar naquele banco e entregar o refri caçulinha pro meu irmão nem que fosse a última coisa que... ah, exagero. Bobagem.
Enfim: me pus de um jeito que a fila de gente que esperava pra SAIR do banco não conseguiria se mover, a não ser que eu entrasse. Essa era minha estratégia: vencer o adversário tendo-o sob pressão social! hahaha (risada maligna, de bruxa). Dois clientes na fila pra sair.
Então o segurança pediu para eu pendurar a sacola-marmita na alça da porta giratória. Ah, que saco... de novo, esse papo? A gente já sabe que são ELES que apertam o botão pra bloquear a gente. Sim, porque passou no Fantástico. Resolvi obedecer, mesmo assim... mas... a alça da sacola não passava pelo (cabeção do) sorvete! Oh céus! E o picolé já estava sem embalagem, logo, não podia ser confiado à qualquer superfície insalubre, ora bolas! O que eu faria? Hã?
Enquanto eu pensava, ninguém saía. O sorvete ia começando a derreter. A baunilha ali, querendo pingar. E a casquinha crocante prestes a cair. A situação ia ficando grave, tensa... mais duas clientes na fila pra sair. E eu simplesmente não arredaria o pé de lá!
Enfim: me pus de um jeito que a fila de gente que esperava pra SAIR do banco não conseguiria se mover, a não ser que eu entrasse. Essa era minha estratégia: vencer o adversário tendo-o sob pressão social! hahaha (risada maligna, de bruxa). Dois clientes na fila pra sair.
Então o segurança pediu para eu pendurar a sacola-marmita na alça da porta giratória. Ah, que saco... de novo, esse papo? A gente já sabe que são ELES que apertam o botão pra bloquear a gente. Sim, porque passou no Fantástico. Resolvi obedecer, mesmo assim... mas... a alça da sacola não passava pelo (cabeção do) sorvete! Oh céus! E o picolé já estava sem embalagem, logo, não podia ser confiado à qualquer superfície insalubre, ora bolas! O que eu faria? Hã?
Enquanto eu pensava, ninguém saía. O sorvete ia começando a derreter. A baunilha ali, querendo pingar. E a casquinha crocante prestes a cair. A situação ia ficando grave, tensa... mais duas clientes na fila pra sair. E eu simplesmente não arredaria o pé de lá!
Foi então que senti um cheiro de gasolina; veio chegando um motoboy, com perfume da Avon (sabe, deo-colônia?). Aliviada, pedi para que segurasse meu picolé por um instante. Ele tirou as luvas de couro, sujas de graxa (essa parte já tô inventando... pra dar mais cor pro caso, sabe?!) e segurou meu picolé. Pendurei a alça da sacola da marmita na haste da porta (na outra mão, o caçula perseverava). Resgatei meu picolé. Agradeci com um sorriso estressado. Girei a porta.
ENTREI! (matrix)
(mas juro, JURA... não entendi até agora a lógica do segurança: quer dizer que não é permitida a entrada de marmitex, a não ser que venha pendurado na própria porta giratória??? Hein?!)
Andei até a sala do meu irmão, e seu colega de trabalho disse, ao me ver:
_O Arthur não está... horário de almoço.
FIM.
ENTREI! (matrix)
(mas juro, JURA... não entendi até agora a lógica do segurança: quer dizer que não é permitida a entrada de marmitex, a não ser que venha pendurado na própria porta giratória??? Hein?!)
Andei até a sala do meu irmão, e seu colega de trabalho disse, ao me ver:
_O Arthur não está... horário de almoço.
FIM.
É de PASSAR MAL!
PS1.: No final das contas, Solange, foi até bom não ter ficado de calcinha, hoje, na agência da vila. Porque a depilação tá marcada é pra sexta; amanhã! Sou louca mas não rasgo dinheiro. hahaPS2.: E outra: ainda bem que meu irmão não estava no banco. Senão, imagine a vergonha, tadinho do bichinho... sangue do seu sangue dando chilique na porta do trabalho, aff! Quem merece?
PS3.: E, no fundo, no fundo, eu sei que não deveria reclamar pela fiscalização ser severa... afinal, se EU tenho dificuldades de entrar com o alumínio de uma quentinha suada, imagine então o bandido que tentar entrar com um três oitão... cruz-em-credo! Ou seja: meu irmão está seguro. (pensamento à La Gasparetto, adooooro!)
AGORA SIM, fim...
2 comentários:
kKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
IMAGINA O DIA Q VC FOR LEVAR UMA SMIRNOF ICE PRA MIM ?!?!?!
O GUARANÁ TAVA ÓTIMOOOOOOOOOOOOOOO
BJSSSSSS
Ahahahahhhhahaahahahhahaha... Dona Jura não tem do que reclamar.. Picolé no motoboy é bem mais grave que ficar semi-nua na porta do banco.
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