Estou participando da campanha da Spcine pela representatividade de mulheres, pessoas negras e LGBTQ+ no audiovisual. Compartilho duas produções criadas por mim, Brenda Ligia, mulher preta brasileira.
-Meu documentário Rabutaia, com Gilson Silva, que ganhou prêmio especial do júri no festival Cine PE 2014
-Minha primeira ficção (experimental) Aqui Jaz, que me rendeu o prêmio Melhor Atriz de Curta no festival Cine PE 2017
Nos dois filmes, assino direção, roteiro e montagem. Em Aqui Jaz, também atuo. Ambos tiveram estreias internacionais.
Dos 142 filmes brasileiros lançados comercialmente em 2016, homens brancos dirigiram 75,4% dos longas-metragens. Mulheres brancas foram responsáveis por 19,7% dos filmes. Apenas 2,1% foram assinados por homens negros e nenhum filme foi dirigido ou roteirizado por uma mulher negra. NENHUM.
Você acha isso normal? ✊🏾🇧🇷🎬
Rabutaia, documentário de Brenda Ligia premiado no Cine PE |
Aqui Jaz, de Brenda Ligia, no festival Cine PE |
Brenda Ligia, diretora, roteirista e montadora do curta Rabutaia |
Brenda Ligia, prêmio Melhor Atriz de Curta no Festival Cine PE 2017 |
De maneira inédita, a Spcine passa a adotar o Teste De Bechdel como critério de pontuação no Edital de Longas. Criado para avaliar se um filme faz bom uso de personagens femininas, o teste se baseia em três regras: a obra deve ter duas personagens mulheres com nome; pelo menos uma cena em que elas conversam entre si; e o diálogo não pode ser sobre homem. Filmes aprovados no teste ganham ponto adicional.