A coisa é séria, gente. Eu, Brenda Ligia Miguel, fui alertada por vários amigos que receberam convites em meu nome para curtir a página do bolsonaro no facebook. Eu NUNCA enviei tais convites, obviamente. Ou seja, invadiram minha conta. Quem está por trás disso?
Há pouco tempo, invadiram a página Mulheres Unidas Contra Bolsonaro(#elenao). Tal façanha, ilegalmente absurda, foi endossada até mesmo pela página oficial do canditado. Quem fiscaliza isso?
Voltemos ao começo do ano: Mark Zuckerberg foi convidado a depor no Senado norte-americano, acusado de vazar dados de milhões de usuários da rede social através da empresa Cambridge Analytica. Você se lembra disso?
Pois bem. Essa mesma empresa teria sido contratada por Steve Bannon, assessor político da campanha que elegeu Donald Trump presidente dos Estados Unidos. Esse Bannon, conhecidamente defensor de ideias xenófobas, racistas e homofóbicas, se encontrou em agosto com (pasme!) Eduardo Bolsonaro! No link que compartilho abaixo, tem registro do encontro dos dois, enaltecido (inclusive) pelo próprio filho do candidato em sua página oficial. Fecharam acordo para que Steve B. trabalhe como consultor na campanha de Jair Bolsonaro, atuando em estratégias de mídias sociais, marketing e “dicas de internet”. Pense! Pelo visto, o trabalho sujo já está em andamento... está acontecendo a-go-ra! Ligue os pontos. Isso é assustador.
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Sabe esse sentimento ruim que nos consome? Coração apertado maltratando o peito? A intolerância, violência, agressividade? Obviamente vem de ambos os lados, nas redes e na vida. Isso nos enfraquece, corrói nossa luta e todos saímos perdendo, acredite. Ao invés de estarmos caminhando juntos em prol de um ideal comum, travamos batalhas uns contra os outros, ameaçando nossa democracia.
Vejo famílias brasileiras se perdendo entre brigas e ofensas. Amigos sem empatia pelo outro. O candidato em questão pode não matar viado nem chicotear negros com as próprias mãos. Mas seu discurso vai legitimar outros a fazerem isso, pois agora ostentam (com orgulho) o discurso de ódio.
*Aliás, ontem um preto matou outro preto por causa de um candidato que não gosta de pretos... que ironia*
Por todos nós, pelo outro e por você, separe 5 minutos para ler o texto abaixo, na íntegra (clique no link). Precisamos abrir os olhos, ainda dá tempo.
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Se você vai votar no HADDAD, por favor, leia. :-) #Haddadsim
Se você vai votar no outro candidato, pelo amor de DEUS, leia mesmo assim! :-( #elenao
Aproveito enquanto AINDA sou livre para compartilhar isto nas redes. Será que vão me deixar online?
*Foto meramente ilustrativa, tirada no nordeste do Brasil (Bangalôs Do Gameleiro Praia Dos Carneiros)
-por Brenda Ligia Miguel
#haddadsim #elenao #mariellepresente #bolsonaro #stevebannon#markzuckerberg #cambrigdeanalytica #socorro #democracia #whatsapp#fakenews #brasil #manipulacao #facebook #hacker #fascismo #racismo#homofobia #machismo #Nordeste
Abaixo, link do texto esclarecedor de Rafael Azzi (na íntegra):
*textão essencial escrito por um filósofo que não é de partido político algum; destinado a quem se interessa pela verdade, pela ética e pelo verdadeiro debate de ideias.
“Quem estaria disposto a admitir que a democracia pode ser hackeada através da manipulação dos indivíduos?
Duas das mais importantes democracias do mundo já foram hackeadas utilizando técnicas de manipulação. O alvo atual é o nosso país, uma das mais importantes democracias do mundo. Não vamos deixar que essas forças nos joguem uns contra os outros, rasgando nosso tecido social de uma maneira irrecuperável.
Como as pessoas passaram a receber as notícias e a perceber o mundo principalmente através das redes sociais, não é difícil manipular essas informações. Se você pode controlar as informações a que uma pessoa tem acesso, você pode controlar como ela percebe o mundo e, com isso, pode influenciar a maneira como se comporta e age.
Agora, todos temos telas privadas que nos mandam mensagens diretamente. Ninguém sabe que tipo de informação a pessoa do lado está recebendo ou quais mensagens estão construindo sua percepção de realidade.
A máquina de propaganda do nazismo alemão associava os judeus a ratos. O discurso era que os judeus estavam infestando as cidades alemãs como os ratos. Esse é um discurso que associa o sentimento de repulsa e nojo a uma determinada população, o que faz com que o indivíduo queira se identificar com o lado 'limpo' da história. Daí os 6 por cento das mulheres que passaram a se identificar com Bolsonaro após as manifestações nas ruas de todo o Brasil.
Agora é possível compreender porque é tão difícil usar argumentos racionais para dialogar com um eleitor do Bolsonaro. Agora você se dá conta do nível de manipulação emocional a que seus amigos e familiares estão sendo expostos. Então a pergunta é: ‘o que fazer?’ ”
Clique para ler o texto todo, por favor, Brasil. É urgente, importante e ainda dá tempo! Pelo nosso futuro. <3 div="">3>
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