Quando o tempo para e o amor paira |
Enquanto mama, ele me fita com olhinhos inocentes, de um cinza azulado profundo, como dos anjos. A mãozinha prende meu dedo e juro que gostaria de congelar este momento pela eternidade... impossível. Ele suga, o amor flui, e é natural. Ele sonha, risonho. Me derreto por dentro, sentindo o que não se vê. Eu sou ele e ele me é, também... tão bom. É sagrado, só nosso.
Se espreguiça, charmoso. Um gemidinho-neném; acho graça. Em câmera lenta, libera o mamilo: se encheu. Leite escorrendo pelo canto da boquinha perfeita; passo a fralda bordada. Os dedinhos relaxam. Parece que dormiu.
É, dormiu. Meu anjo. Contemplo em silêncio. Afago. Ternura.
Acorda logo, meu filho... pra recomeçar essa felicidade grátis que dura pra sempre no coração da gente e faz o tempo parar.
Se espreguiça, charmoso. Um gemidinho-neném; acho graça. Em câmera lenta, libera o mamilo: se encheu. Leite escorrendo pelo canto da boquinha perfeita; passo a fralda bordada. Os dedinhos relaxam. Parece que dormiu.
É, dormiu. Meu anjo. Contemplo em silêncio. Afago. Ternura.
Acorda logo, meu filho... pra recomeçar essa felicidade grátis que dura pra sempre no coração da gente e faz o tempo parar.
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