Brenda Ligia-Cinema,TV,Teatro

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Brenda Ligia é atriz, mestre de cerimônias, diretora, apresentadora e locutora trilíngue (inglês/francês). Como atriz, atuou em 15 longas, 12 séries de TV, dezenas de curtas e espetáculos. Prêmios/ ATRIZ -Prêmio de melhor atriz no Brazil New Visions Film Fest (2023) -Prêmio de melhor atriz no Festival Riba Cine RJ (2022) -Prêmio de melhor atriz no Festival CinePE (2017) Prêmios / Diretora: -Prêmio Diáspora no Silicon Valley African Film Festival (USA, 2020) pelo seu curta Contraste, lançado pela MídiaNINJA -Prêmio Empathy no Essential Stories Project USA (2020) pelo seu documentário Ilê -Prêmio Especial no Cine PE (2014) pelo seu documentário Rabutaia CINEMA Cidade; Campo (Berlinale) 2024, Amado (Globoplay, Telecine) Sangue Azul (Netflix), Bruna Surfistinha (Netlix), etc. TV Séries Além do Guarda-roupa (HBO Max), Assédio (TV Globo, GloboPlay), Sob Pressão (Globo), A mulher do prefeito (Globo), etc. MC Brenda Ligia está na lista das 10 melhores mestres de cerimônias do Brasil, via Super SIPAT. Contato: atendimento@castinglab.com.br

29 de maio de 2014

Meu trabalho

Meu primeiro emprego com carteira assinada, no século passado, foi na empresa aérea Transbrasil, no maior aeroporto internacional do país. Acordava às 4:30h da manhã para pegar o fretado pra Guarulhos e bater cartão para o check in das seis da matina. Eu era, então, uma daquelas mocinhas com meias Kendall cor da pele, maquiagem leve com sombra clara, e coque preso com redinha atrás da nuca. Na primeira semana de trabalho, Tarcísio Meira me disse: "que sorriso lindo!", e fiquei toda, toda. 
Depois disto, entrei na Wall Street Institute da Av. Faria Lima, e, com gostinho de promoção, virei professora de inglês por mais de 8 anos. Dei aulas para executivos, madames, descolados, crianças, adolescentes... em sala de aula, eu fazia meu "número" para os alunos aprenderem com diversão. Mais tarde, já na Wizard, fiz amigos pra uma vida inteira e vivi intensamente as melhores experiências da juventude. 
Nesta época, me formei em Publicidade na Faculdade de Comunicação Social Oswaldo Cruz; papai me disse que eu tinha que ser "alguém na vida". Pronto! 
E só então, finalmente, pude estudar o que sempre quis desde muito jovem: Teatro. Comecei o curso técnico profissionalizante no Teatro Escola Macunaíma, e lá amadureci como pessoa e profissional. Nossa... já faz mais de uma década! Até hoje carrego lembranças e pessoas que me marcaram à época. Tanta coisa aconteceu... e esta vida raramente nos leva aonde planejamos; toda escolha tem sua renúncia. 
Lidei com pessoas do mal: "Brenda, desista, você não vai conseguir! Você já está velha e não é filha de ninguém!". De fato: um pai executivo da Nestlé e uma mãe enfermeira do S. Mateus não podem impulsionar minha carreira... me resta correr atrás e confiar. 
E tem também os ignorantões: "Brenda, você é mesmo atriz? Então como nunca te vi nas novelas da Globo?". Boa pergunta cretina... liga lá no Projac e descobre isto pra mim! 
E aqueles que dizem: "Mas... Brenda, fora ser atriz, você trabalha? E isso dá dinheiro?". Não, não dá muito. Só às vezes, um pouco. Não tenho trabalho sempre. Cada dia é uma luta constante. Tem que acreditar e desejar com força, persistir e trabalhar bastante. Uns dão mais sorte que outros; sem que o talento de cada um esteja em jogo. Assim é o jogo. 
E, quer saber? Se eu pudesse, faria tudo de novo! Cada apresentação de teatro-empresa, cada evento infantil, cada show de comédia em bar... porque tudo aquilo me fez única. Não é pelo dinheiro: é pelo sonho, pela causa, pela busca que nunca cessa. É pelo amor que sinto quando estou fazendo o que gosto e escolhi pra mim. É por cada vitória celebrada, pelas conquistas, passo a passo. É tão bom olhar pra dentro de mim e me sentir em paz... simplesmente agradecer por estar aqui, presente, de corpo, alma e coração. Eu confio na loteria da vida! 
Aos amigos artistas, que, assim como eu, matam um leão por dia, envio todo meu amor. 

25 de maio de 2014

Xirê estreia no cinema

Xirê no Jornal do Commercio hoje
Dia 26 de maio, segunda-feira, às 20h no Cinema São Luiz (Recife): estreia do curta-metragem "Xirê", de Marcelo Pinheiro (meu marido). Estrelando: Robson Lima Duarte. Coprodução: Ateliê Produções. Prod.: Roberta Garcia, Claudio Assis e Marcelo Pinheiro. Making of: Brenda Ligia. Bóra? 

O curta-metragem Xirê é uma viagem sensorial que evoca os rituais do homem afrodescendente. O filme mescla a linguagem de documentário com a da dança.






Fotos de Brenda Ligia:
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.10154130568305497&type=1&l=e6c3080694

Teaser:
Parte da equipe de filmagem de Xirê


 Making of: Brenda Ligia (imagens & edição)

24 de maio de 2014

Sétima arte musical

Matéria no Diário de Pernambuco



"Não satisfeitos em dirigir filmes campeões de bilheteria, diretores de cinema assinam também videoclipes de sucesso".

Em dois desses videoclipes, aliás, tive o prazer de trabalhar:
-"Laura Bush tem um Senhor Problema", da banda Mundo Livre S/A (direção de Pedro Severien; com Brenda Ligia e Hermila Guedes- postado abaixo).

-"Passione", do querido amigo Junio Barreto (direção de Lírio Ferreira; com Mariana Ximenes).



21 de maio de 2014

Campanha "Amor de Mãe"

Direção: Wagner Mazzega. Brasil Filmes (2011). Com: Brenda Ligia e Menílson Menezes.

Campanha de 2011- "proteja seu bebê"
Brenda grávida com Brenda sem filhos
Gravando em estúdio com falsa barriga - Brasil Filmes

20 de maio de 2014

Xirê

Olha quanta beleza! É o teaser do novo curta-metragem do meu marido. Assistam! "Xirê". Roteiro e direção: Marcelo Pinheiro. Com: Robson Lima Duarte.
O curta-metragem "Xirê" é uma viagem sensorial que evoca os rituais do homem afrodescendente. O filme mescla a linguagem de documentário com a da dança.
Coprodução: Ateliê Produções. Produção: Roberta Garcia, Claudio Assis e Marcelo Pinheiro. Making of: Brenda Ligia
Exibição de estreia: dia 26 de maio, segunda-feira que vem, às 20h noCinema São Luiz/ Recife (entrada franca). Todos estão convidados!

11 de maio de 2014

"Mãe, você é essa Coca-Cola toda!"

Atriz Brenda Ligia no comercial da Coca-Cola (O2 Filmes)
Comercial da Coca-Cola (O2 Filmes)










Neste dia comercial e especial, dedico este comercial especial a todas a mães; tendo gerado ou não, estando por perto ou não, sendo as melhores ou não... que privilégio sentir no coração o amor mais puro e incondicional que existe!

Segundo comercial da Coca-Cola

Outro comercial da promoção Coca-Cola:
"Você é essa Coca-Cola toda II"
https://www.youtube.com/watch?v=HptlpXap1Zo



10 de maio de 2014

Leite do Peito

Vasculhei várias livrarias atrás do livro "Antes que eu Morra", de Luis Erlanger, mas não achei. Antes de declarar minha carência literária, meu marido me sugeriu sua preciosa edição de 73 de "Cem Anos de Solidão", que fizera parte da sua adolescência surfista de Boa Viagem (coisa fina). Oba!, pensei. 

Antes mesmo de José Arcadio fugir da cidade com os ciganos, recebi a ilustre visita da minha escritora viva favorita, Ana Maria Gonçalves (por sorte, também minha prima desde 78). Veio ao Recife para um simpósio intelectual na Maurício de Nassau, e, rimas à parte, trouxe pra casa, de bom grado, um grande achado: um livro raríssimo, desses que só se encontra vez em nunca... "Leite do Peito", de Geni Guimarães, poeta nascida em 47 em SP. 

Leite do Peito de Geni Guimarães
Fui prontamente seduzida por este tesouro... "Gabo pode esperar". 

Ah... decisão acertada! Sorvi todas as gotas de "Leite do Peito", uma das prosas mais poéticas que já li. Esta senhora reconstrói suas memórias afetivas de forma tão intensa! O livro tem uma cadência envolvente, e o personagem transita com fluidez perfeita pela narrativa das lembranças viscerais abordadas por Geni, desde a infância até a maturidade. Por vezes tive que pausar a leitura para conter as lágrimas, por conta das emocionantes histórias de vida desta mulher. Como é bom viajar profundamente pela dolorosa e bela vida alheia! 


Foi inspirador... e virei fã de Geni Guimarães, uma das grandes escritoras negras do Brasil. 

Agora, voltando à Macondo... 

6 de maio de 2014

E por falar em mãe...

E por falar em mãe, a minha adorava bater perna no centro de São Paulo. Na época, havia um Mappin na Praça Ramos: eu, criança de uns 6 anos, andava segurando sua mão de dedos gordinhos. Meu irmão, o descolado de 10, ia mais solto atrás da gente, misturando-se à multidão. 
Até que um dia, num desses passeios em família, a polícia viu a cena e teve certeza que meu irmão deveria ser um suposto trombadinha, prestes a assaltar a ingênua senhora quase branca que passeava apressada, alheia ao perigo que seu próprio filho representava à sociedade. 
O menino foi parado imediatamente para revista; e este foi o primeiro baculejo da sua vida. Anos depois, já adolescente, corintiano e negro, ele teria que provar a outros policiais que morava, realmente, no Edifício Lugano da Avenida Higienópolis. "Conhecem este rapaz?", perguntaram ao Zé, o porteiro nordestino do nosso prédio. Aliás, naquela época, a expressão pejorativa da moda (aprendi no meu colégio de freiras, o tradicional Sion) era "que baiano". Imagina o significado... sendo que nós tínhamos nos mudado exatamente de Itabuna, terra de Jorge Amado. 
Enfim... com voz trêmula, a criança sangue do meu sangue chamou: "mãããããeee!". E o que se deu a seguir, acredito, foi uma cena de amor explícito, escancarado para quem quisesse assistir. 
Quando mamãe viu sua cria sendo gentilmente apalpada pelos gambés, virou leoa ninja. A bolsa (comprada na liquidação do Mappin) que carregava presa ao peito, voou na velocidade da luz rumo aos homens da lei, com os gritos de "Solta meu filho! Larga ele!". Impressionante como mamãe é boa nisso! Foi bolsada pra todo lado. 
Abriu-se um clarão; o povo gosta de show. Os fardados, envergonhados pelo mico, arregalaram os olhos como quem pede desculpas. Bastaram 3 ou 4 bolsadas para tirarem as mãos do moleque. Salvo. E o povo dispersou. 
Então, novamente, mamãe cruzou a bolsa junto ao corpo, segura. Os dedos gordinhos da sua mão esquerda seguraram meu pulso, enquanto os da direita, o do meu irmão. Nós três voltamos pra casa de mãos dadas, numa cumplicidade velada, e num amor que nos unia ainda mais. E naquela noite, no jantar com papai e o mais velho, esqueceu-se o assunto para sempre. 
*FIM*

PS1.: Quando eu virar mãe, também quero rugir e atacar feito leoa quando preciso for.

PS2.: Não sei se a minha é a melhor mãe do mundo, mas é meu porto seguro, minha amiga guerreira, e, quem a conhece, sabe: minha mãe é um barato! Já que pra mim tudo dá filme, eu fiz este, ó (tanto amor cabe em poucos minutos?). 

PS3.: O curioso é que, não estando em SP este ano, vou passar o dia das mães com papai, que já chegou ao Brasil. AMOR DE MUITO! 

5 de maio de 2014

País do futebol e da morte em campo

Hoje de manhã, a Lurdinha, que trabalha desde sempre aqui em casa às segundas, chegou com um sorriso frouxo. Contou que, na sua vila, no Pina, o clima era dos piores: o fim de semana de sol e chuva foi também de revolta e luto. Ela conhecia Paulo Ricardo Gomes da Silva, o jovem torcedor de 26 anos brutalmente assassinado num estádio, com o arremesso de uma latrina que, dizem, o massacrou com peso de 350kg. Desalmou o rapaz na hora. 
É... mais um crime em campo, no país do futebol. Um Silva a menos na face da Terra. O próximo, por favor! 
Dá medo. Será que os gringos sabem o que rola pelas bandas de cá? E se arriscarão a vir para essa tal Copa pra inglês ver? Fico pensando como vai ser. Quantos vão morrer? Gostaria de proibir meu irmão Arthur, meu primo Gustavo, e todos que eu amo nesta vida, de frequentar estádios de futebol, seja jogo do Timão ou de qualquer outro. Porque é caótico e não existe segurança. Como diz o amigo Xico Sá, estamos, sim, num "país de matadores". Num mundo de expiação. É triste. 
Aí, voltando à conversa com Lurdinha, ela me contou mais sobre a vida e a morte do rapaz Paulo Silva. Disse que, no cemitério, a mãe, também diarista (Dona Joelma), urrava de dor, suplicando para ser enterrada junto ao seu filho em sua nova morada. 
Silêncio. 
Joelma despede-se de seu filho Paulo Ricardo Silva, morto num estádio de futebol brasileiro.
Fico imaginando a cena. Desvio o olhar umedecido pelo pranto, como se essa angústia fosse minha também. Para quem perde os pais, existe a palavra "órfão". Mas para quem perde um filho, resta carregar o peso insuportável desta dor sem nome, para sempre. Não sara nunca. 
Só sei que domingo que vem, para Joelma, não vai haver dia das mães. Porque sua alma partiu junto com o corpo do filho que ela tanto amou. Meu coração continua de luto. 

PS1.: A polícia prendeu um dos culpados pelo crime. Agora faltam outros dois. Alguém tem motivo pra comemorar? 
PS2.: Ontem, em duvidosa matéria do Fantástico, o jogador Daniel Alves falou bonito, afirmando que "devemos ser fortes e perdoar", o mesmo discurso de um tio de Paulo Silva, que é pastor. Então perdoe-me, Deus, mas minha alma ainda tem muito a evoluir... 

4 de maio de 2014

"Rabutaia" (direção: Brenda Ligia) foi premiado no festival de cinema!

"Rabutaia" recebeu Prêmio Especial no Cine Pe 2014! 
Direção, Roteiro e Montagem: Brenda Ligia Miguel
Fotografia: Marcelo Pinheiro
Correção de cor: Cristiano Lemos
Estrelando:Gilson Silva, Diva Miguel e família. 
MCs: Graça Araújo, Bruno Torres e Deborah SeccoFialho
OBRIGADA A TODOS! Muita felicidade! 

Quando a banana vira coxinha

Minha querida prima Ana Maria Gonçalves (nossa escritora favorita!), com quem acabei de passar dias incríveis aqui em casa, está no Jornal do Commercio de domingo, na matéria "Quando a banana vira coxinha". 
'"Boa parte dos que aderiram a esta campanha que incentiva a impunidade de um crime deve se considerar um cidadão de bem, na luta contra o racismo, armados com uma banana justiceira", ironizou a mineira Ana Maria Gonçalves, num texto que foi ao ar no site Blogueiras Negras.'
Para ler o texto na íntegra, clique aqui:http://blogueirasnegras.org/2014/04/29/a-babanizacao-do-racismo/
Ana Maria Gonçalves em matéria do Jornal do Commercio ("Quando a banana vira coxinha")
Na mesma matéria, segundo Douglas Belchior
'"Banana não é arma e tampouco serve como símbolo de luta contra o racismo. Ao contrário, o reafirma, à medida em que relaciona o alvo a um macaco e principalmente à medida em que simplifica, desqualifica, e pior, humoriza o debate sobre racismo no Brasil e no mundo. O racismo é algo muito sério. Vivemos no Brasil uma escalada assombrosa da violência racista. Esse tipo de postura e reação despolitizada e alienante de esportistas, artistas, formadores de opinião e governantes tem um objetivo certo: escamotear seu real significado, que gera desde bananas em campo até o genocídio negro que continua em todo o mundo". 

Agora há pouco, em sua página no facebook, Ana Maria postou: 
"A matéria do Fantástico de hoje é revoltante. NENHUMA opinião contrária à campanha da banana. O narrador da matéria diz que 'é difícil discordar do discurso antirracismo da campanha somostodosmacacos'. Ou seja: não há voz contrária, não somos ouvidos, não chegamos lá. Os depoentes são Luciano Huck, Fátima Bernardes e Luana Piovani dizendo que 'a gente não aguenta mais essa história de preconceito'... (traduzindo: a gente não quer mais, mesmo, falar sobre racismo). É isso que a campanha propõe e que o Fantástico mostrou muito bem: uma banana para a punição do crime de racismo; sejamos todos fortes e perdoemos."

Até quando?! 

EU NÃO SOU MACACO! 

Hoje eu quero voltar sozinho

Quando eu era jovenzinha em São Paulo, fui convidada por estudantes de cinema da USP para participar de alguns curtas universitários. Fui, fiz e foi tudo certo, com aprendizado pra todo lado. Valeu nossa experiência. 
Muitos anos depois, este mesmo cineasta, Daniel Ribeiro (com Diana Almeida), fez seu primeiro longa-metragem (de muitos, que, certamente, virão). Estive hoje num Cinemark para prestigiar seu trabalho e saí em êxtase! Belíssimo, este "Hoje eu Quero Voltar Sozinho". Quanta sensibilidade! É um filme de amor, drama e comédia, que destrincha as agruras da diferença e as descobertas da adolescência. 
Com direção primorosa e fotografia elegante, o filme alimenta-se do banquete de rostos novos de atores sempre sólidos em cena (o jovem protagonista está impecável). Nada é sem propósito: cada olhar, cada palavra, gesto ou silêncio são bem colocados na trama. A trilha sonora de alta qualidade é praticamente um personagem à parte, que harmoniza-se com o todo. 
Hoje eu quero voltar sozinho, de Daniel Ribeiro
Eu também vivi aquilo. O bullying na escola (que fortalece), os amigos para sempre (que expiram), as festinhas badaladas (para as quais não fui convidada), o primeiro beijo (tão temido e aguardado), o intercâmbio ao exterior (que amadurece)... cada um com sua própria experiência. É este o recheio da vida que nos faz gente com o tempo. 
Uma forte viagem sensorial é a essência deste filme. As cenas do banheiro, do cinema, do eclipse... tudo se constrói para deixar o público com um enorme sol estampado no peito, em forma de sorriso, querendo entrar um pouco mais nesta história tão humana, neste grande acerto artístico e cinematográfico chamado "Hoje eu Quero Voltar Sozinho".
Daniel: muito obrigada por nos lembrar que A VIDA PODE TER FINAL FELIZ.


Aos meus amados sobrinhos João e Victor: a titia faz questão que vocês assistam a esta obra-prima! Convidem seus amigos acima de 12 anos, ou seus pais, que também irão adorar. É imperdível! 

"A gente tem que falar as coisas que sente; não adianta deixar guardado"

1 de maio de 2014

Rabutaia no Estadão novamente

Tá no Estadão (por Luiz Carlos Merten):
Link: http://blogs.estadao.com.br/luiz-carlos-merten/primeiros-premios/

"Acho que estaria sendo desonesto comigo mesmo se disesse que os júris da primeira premiação do Cine Pe, tendo coisas muito melhores para escolher, fizeram sempre as piores (escolhas). Mas a minha premiação, confesso, teria sido muito diferente. Au Revoir, de Milena Times, ganhou os prêmios de filme e direção na Mostra Pernambucana. Sorry, Milena, mas os meus premiados teriam sido Rabutaia e a diretora Brenda Ligia – o filme ficou só com o prêmio especial da Link Digital, que na mostra competitiva nacional também premiou Linguagem."