Conheci a mulher mais sexy do mundo há uns 2 anos, durante a preparação para o filme Bruna Surfistinha (baseado no livro da fofa Raquel Pacheco).
Ficávamos (eu e outras 6 grandes atrizes) alojadas numa casinha na Vila Leopoldina (SP), numa vila residencial fechada e arrumadinha, classe média "golden plus". Este local servia de base para nosso laboratório: reproduzíamos o cotidiano triste e vazio de um privê de baixo calão destinado ao meretrício, sob a regência do sensível e competente preparador de elenco Sérgio Penna (nosso mestre dos magos).
No primeiro dia de Deborah, quer dizer, de Bruna, nosso bullying foi pesado, sórdido. Nossos personagens no filme tinham que enxotá-la, humilhá-la, devorá-la... e assim fizemos. Naquela noite ela cozinhou nosso jantar (mmm... uma delícia o picadinho da Deborah Secco!), lavou toda nossa louça e dormiu num colchonete fininho com lençóis rasgados. Não deu um piu, não reclamou de nada... uma profissinal de primeira. Apelidei-a de "mocoronguinha", título ao qual (juro!) a donzela fazia jus, devido ao andar desengonçado e ao jeito de menina fora de ambiente. Até hoje nos chamamos assim: apelido carinhoso, fruto de piada interna. Há pouco Deborah ganhou o título de mulher mais sexy do mundo, mas ela própria se surpreende por ter recebido 3 milhões de votos no concurso anual promovido pela revista VIP (Ed. Abril), via internet.
Ao longo do tempo, fomos nos conhecendo melhor, trocando ideias, experiências, opiniões e muitas risadas! Como Deborah é divertida! Linda! Generosa! E uma pessoa incrivelmente SIMPLES... sem afetação! Eu A-DO-RO.
Sorrimos com força ao comemorar mais de 2 milhões de espectadores que foram aos cinemas assistir Bruna Surfistinha em 2011! Uhu! Uma experiência inesquecível.
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