Brenda Ligia-Cinema,TV,Teatro
- Brenda Ligia
- Brenda Ligia é atriz, mestre de cerimônias, diretora, apresentadora e locutora trilíngue (inglês/francês). Como atriz, atuou em 15 longas, 12 séries de TV, dezenas de curtas e espetáculos. Prêmios/ ATRIZ -Prêmio de melhor atriz no Brazil New Visions Film Fest (2023) -Prêmio de melhor atriz no Festival Riba Cine RJ (2022) -Prêmio de melhor atriz no Festival CinePE (2017) Prêmios / Diretora: -Prêmio Diáspora no Silicon Valley African Film Festival (USA, 2020) pelo seu curta Contraste, lançado pela MídiaNINJA -Prêmio Empathy no Essential Stories Project USA (2020) pelo seu documentário Ilê -Prêmio Especial no Cine PE (2014) pelo seu documentário Rabutaia CINEMA Cidade; Campo (Berlinale) 2024, Amado (Globoplay, Telecine) Sangue Azul (Netflix), Bruna Surfistinha (Netlix), etc. TV Séries Além do Guarda-roupa (HBO Max), Assédio (TV Globo, GloboPlay), Sob Pressão (Globo), A mulher do prefeito (Globo), etc. MC Brenda Ligia está na lista das 10 melhores mestres de cerimônias do Brasil, via Super SIPAT. Contato: atendimento@castinglab.com.br
31 de maio de 2011
27 de maio de 2011
ESTREIA! série de TV "9mm SP"
Abaixo, eu de Conselheira Adriana com o ator Luciano Quirino (detetive Eduardo).
Com: Norival Rizzo, Clarissa Kiste, Nicolas Trevijano e o excelente Marcos Cesana, que nos deixou há pouco mais de 1 ano, deixando saudade e alegria por onde passou nesse mundo de arte e vida.
PS.: Foi com ele minha primeira cena inesquecível, no longa-metragem ainda inédito Mundo Animal, de Ivan Feijó (estreia em breve, nos cinemas). Vai fazer muita gente chorar...
TEASER da série 9mm SP - assista AQUI
(link http://www.youtube.com/watch?v=tG5LWnYfaHc)
26 de maio de 2011
Leitura Dramática!
Leitura Dramatizada- Elenco: Brenda Ligia, Cleyton Cabral, Elis Costa, Jorge Féo, Laís Vieira, Luciana Canti e Thiago França. Direção: Daniel Barros. Terça-feira ,31 de maio, 20h. Espaço MUDA - R. Capitão Lima, 280 - Recife - PE - Brasil
Trata-se possivelmente da obra mais controversa de todo o polêmico repertório dramático rodrigueano. Considerada uma peça-problema por críticos e profissionais do teatro, apresenta contradições interpretativas tão amplas que raramente foi possível levá-la aos palcos.
Programação e info: Espaço MUDA - http://espacomuda.blogspot.com/
"Uma casa sem quartos, três mulheres que não dormem para não sonhar, uma menina noiva de um par de botas e uma linda prima distante que precisa ficar feia para se redimir dos seus pecados. Essa é a história da peça Dorotéia, a primeira "farsa irresponsável em três atos".
16 de maio de 2011
Projac
No dia seguinte, quando eu estava prestes a chamar um taxi para embarcar rumo ao Rio de Janeiro, meu irmão (não o dentista) me viu de saída. "Esqueça o taxi, eu levo você", e insistiu.
No caminho, fomos batendo papo... falando da vida, da gente, dos outros, de ideias, de fatos... dando risada à tôa. Irmãos são presentes pra toda vida; é como a gente já nascer com grandes amigos fiéis! Uma sorte, mesmo. Assim como absolutamente todos os semáforos estavam abertos pra nós. Tudo verde, esperança.
Nesse clima alto astral, embarquei. Ia correndo tudo bem ao longo do caminho certo; sem turbulências nem obstáculos. Cheguei numa cidade linda, com muito mar, muita montanha e muito verde... cobertos por um céu de um azul claro e límpido.
Peguei o taxi de um senhorzinho educado e bem humorado, que me deixou na portaria 4 do Projac. Comentou: "menina, você tem sorte! Nunca vi tão livre esse percurso do Recreio dos Bandeirantes!"
De fato, cheguei antes do horário marcado pelo departamento de elenco da Globo. Esperei tomando um capuccino que estava uma delícia, servido por atendentes super simpáticas.
Já no estúdio, houve entrosamento total entre mim e a parceira de cena, uma atriz generosa e bonita chamada Thaís. O diretor (pesquisador) Lauro, então, nem se fala! Extremamente bem preparado para dirigir atores e perito na arte da boa comunicação, conduziu minha cena de comédia de forma sensível e criativa (também tem formação de ator; uma visão que faz bastante diferença). Acho que todos estávamos num dia bom!
Voltei pra São Paulo num ônibus leito, da empresa 1001 (Double Deck): a poltrona era uma cama larga e confortável. Viajei sozinha, dormi e sonhei que meu nome era Poliana Moça, vivendo o "Jogo do Contente" num mundo tão lindo...PROJAC
14 de maio de 2011
A história que a manicure contou
Ela disse que no aniversário do filhinho, seu irmão telefonou pedindo para cantarem parabéns somente depois das 23h, pois era a hora que conseguiria chegar na festinha da criança, dado que trabalhava até tarde (no ramo de alimentação. Logo, concluí que o irmão da manicure deva ser alguma espécie de cozinheiro em algum restaurante da cidade). A manicure negou o pedido, alegando que seria tarde demais para os convidados da festa e também para o aniversariante quase mirim.
Pois bem; eis que, tão logo o relógio soou 8 badaladas noturnas, seu irmão adentrou o recinto da festa, para surpresa de todos! Eufórico, contou a novidade: tinha tido uma oportunidade "de ouro" (palavras do próprio!), que era cortar-se com a faca de corte fino, recem-esterilizada, enquanto picava alguns ingredientes da cozinha. Forjou o incidente e causou o acidente! Só assim conseguiria o que tanto sonhava: 7 dias de afastamento do trabalho (uma licença, ah, tão sonhada).
Fiquei pensando comigo: deve ser muito ruim você ter um trabalho que odeia tanto, mas tanto, que chega até a se cortar propositalmente, somente para conseguir manter distância de tudo, imagina! Cruz credo.
Detalhe: ela me contou essa história sorrindo, achando graça do irmão truqueiro. O comentário final que teceu foi: "o Edson é muito esperto! Queria eu estar no lugar dele! Pena que aqui no salão não dá pra se cortar!"
Enfim... o irmão da manicure conseguiu chegar na festinha às 8pm e cantar parabéns pro sobrinho em hora normal, junto com todo mundo que trabalha em horário também normal. Só não conseguiu bater palmas por causa do curativo e da faixa na mão cortada. Tudo bem, paciência... são ossos do ofício!
No outro extremo de quem "faz o que NÃO gosta pra viver", está meu dentista (foto). O doutor AMA o que faz; e o faz com amor, bem feito (nota-se. Nota 10). Pra mim, é o melhor dentista do mundo! Primeiro porque o cara é bom mesmo (tem experiência, é formado na USP e tudo). E segundo porque ele é meu irmão Kleber Lúcio Miguel! AMO MUITO! Obrigada sempre.
6 de maio de 2011
Cine PE
Depois de mais de 1 hora de trânsito infernal aqui em Recife (devido ao mau tempo; só chove chuva), finalmente chegamos ao centro de convenções de Olinda, para prestigiar o novo longa do Toni Venturi (Estamos Juntos). Atrasados e esbaforidos, já no hall que precede a gigante e garbosa sala de cinema (mais de 2 mil lugares!), encontramos grupo de amigos, que alarmavam: "A DEFESA CIVIL ACABOU DE MANDAR ENCERRAR O FESTIVAL. TODOS DEVEM IR PRA CASA, POIS VAI CAIR UMA TEMPESTADE DE ENORMES PROPORÇÕES."
Gelei. Sem titubear, voltamos ao estacionamento em largas passadas. Os pais e mães de família ligavam pros seus filhos, exaltados, temendo pela segurança dos rebentos. Eu, nervosa, previa grandes catástrofes: tudo ia engarrafar, a água ia subir, e seria um caos bárbaro. "Olha esse ar parado, estranho, gente!", anunciei meu pânico. Liguei pra família, mandando todos irem pra casa, COM URGÊNCIA!
(embora tentasse dizer isso de maneira "calma", imagina...).
No caminho de volta pra casa, mais chuva e alagamento em Boa Viagem. Minhas pernas bambas me desgovernavam, meus dedos trêmulos dificultavam o acesso ao touch screen do celular (pra fuçar notícias no google, sobre o fim dos tempos). O coração insistia em golfar pela garganta... uma sensação péssima pra alguém dramática como eu. Passo mal, mesmo.
Chegando em casa, depois de infinitas rezas atormentadas e silenciosas, a glória: internet. E eis o que encontrei sobre o boato: http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20110504224859&assunto=6&onde=Viver
Me fez lembrar uma vez em que, ainda pequena, na cidade onde nasci (Ibiá, MG- a capital do leite), correu um boato assustador (sobretudo para uma criança!) de que o fim do mundo estava próximo (naquela época não tinha isso de bullying. Nem facebook). Na mesma noite (era período de férias e a cidade estava cheia... anos 80!) deu uma pane elétrica e faltou luz no bairro Rosa Maria, onde moravam meus avós. A fiação dos postes começou a faiscar: tudo se apagou e comecei a gritar, em pânico! Puxava minha então priminha Clecinara Lane pelo bracinho e dizia: "vamos morrer juntas... é o fim do mundoooo, Clêeee!". Ela não quis, morrer comigo (a doida). Assustei os mais novos da família, e diverti outros tantos (mais velhos). E sofri, de verdade, por um dos fins do mundo que assolam minha vida.
Definitivamente, não é um pensamento bom pra quem está prestes a embarcar pra São Paulo.
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MAIS SOBRE O CINE PE...
Vi, ali, tantas vidas! Tinha um cara do interior que curte fazer filmes de terror de baixo orçamento; aprendi 1 pouco sobre Carlos Penna Filho, com arte e poesia; metaforizei sobre o casamento; conheci o resultado artístico e benéfico de um projeto social bem realizado; ri com o lado bem humorado da rivalidade regionalista; suspirei com a singeleza da beleza e da simplicidade na brincadeira de 2 crianças; me abusei com um bocado cômico sobre os antigos casamenteiros; torci pela realidade cruel da desapropriação de terras (plantio de cana); refleti sobre uma visão interessante e ousada do fisiculturismo; e tinha também a ótima Leandra Leal, que sempre toca o coração dos espectadores (papo brabo, de gente grande: tumor no cérebro).
Nos créditos, nomes de muitos colegas. "Nossa, nem sabia que fulano tinha feito tal coisa no filme de beltrano!".
Veio a mãe do Wagner Moura; atrás dela, dançava um bonecão de Olinda vestido como capitão Nascimento.
Também veio Pelé, recebendo homenagem cinematográfica. Sem dúvida, uma FESTA do cinema nacional; daqui de Pernambuco para o MUNDO. Sem fim.