Então descobri um site ( http://www.facebook.com/jeitospeedy ) que lança, esporadicamente, promoções de toda sorte, geralmente relacionadas a grandes shows internacionais nas capitais brasileiras. CONCURSO CULTURAL "BEYONCÉ AO PÉ DA LETRA". Arregalei os olhos ao ler o regulamento: "fazer uma paródia de alguma música da Beyoncé, gravar um vídeo de até 30 segundos, e enviar". "Tá no papo", pensei (salve a comédia!).
Pesquisei a moça-diva no youtube: assisti aos videoclipes da musa e escolhi uma música para parodiar e concorrer a 2 ingressos. Escrevi, decorei, cantei, gravei, editei e mandei. E no dia do meu aniversário (4 de fevereiro, shhhhh!, que não conto pra ninguém!), TCHAM TCHAM TCHAM TCHAM: eis a notícia. Fui premiada! Uhuuuuu!
Foto: Clecinara Lane
De bate-pronto convidei minha prima Clecinara Lane, que deu pulos de alegria, pois além de tudo é fã da Ivete Sangalo (que abriu o mega show). Eu, particularmente, não gosto do gênero, mas respeito e sei do seu valor.
E sábado, 6 de fevereiro, no horário combinado, o motorista simpaticamente bonachão veio nos buscar em casa. A produtora, gente finíssima e atenciosa, nos presenteou com lanchinho gostoso, cds da Beyoncé, mochilas, camisetas... e lá fomos nós. Morumbi lotado; 60 mil pessoas. Primeiro teve Ivete, que, respeitavelmente, conduziu o espetáculo com descontração e leveza, fazendo várias menções àquela entidade musical que estava por vir. Naquele dia, especificamente, todos aguardavam a diva.
E eis que entrou a bichona; o estádio veio abaixo. Gente do céu! A mulher é um furacão! Chega dominando tudo com o olhar, postura, dança, voz, corpo, presença, charme... ela É o próprio show, que transcorreu maravilhosamente bem. Impressionante tudo que consegue fazer no palco. Canta, dança, brinca, cativa. Até as coisas mais cafonas transbordam glamour quando vem de Beyoncé. Num passe de mágica, ela consegue transformar até o ato mais piegas em gesto lúdico. É absoluta, indiscutível.
E a segunda conclusão é que não sou fã tão fervorosa, em comparação aos incondicionais que acampam à porta do estádio. O telão mostrava, ao vivo, o êxtase de cada um deles ao vê-la dançando com a bandeira do Brasil, feito pluma dourada. Vi gente até desmaiada (a idolatria suga a força). Choravam, gritavam, cantavam com emoção (todas as letras de todas as músicas, de cor e salteado, com coreografia inclusa!).
Que loucura... o mundo virtual me possibilitou fazer uso da tecnologia para realizar algo que há muito não fazia: ir a um grande show, de porte internacional. De quebra, fui de graça, como ganhadora de concurso culural (imagina... eu, que achava que essas coisas eram LENDA...). Graças ao Jeito Speedy e a agência Alquimia, que prova que são realmente sérios, profissionais, e super fofos! VALEU!
Um comentário:
e o vídeo da paródia?fiquei curiosa!
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