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Brenda Ligia, atriz (2019) Foto: Iva Santanna |
Brenda Ligia, atriz, foi dirigida por Laís Bodanzky, Wagner Moura, Fernando Meirelles, Amora Mautner.
Estreias no cinema em 2019: “Dentes” (
Globo Filmes), “Flores do Cárcere”, “Onde quer que você esteja”.
Estreias na TV em 2019 (séries): “Hard” (
HBO), “África da Sorte” (
TV Brasil), “Pico da Neblina” (
HBO Brasil). Está na série original da
Netflix“Ninguém tá Olhando”, que estreia no segundo semestre.
Atriz
(gratidão)
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Brenda Ligia, atriz |
Brenda Ligia Miguel é formada em Comunicação Social (curso superior de Publicidade) pela Faculdade Oswaldo Cruz, SP; fez curso técnico profissionalizante de Teatro no Teatro Escola Macunaíma/SP.
Morou no Caribe (Trinidad & Tobago), onde ingressou no curso superior “Management Studies” da University of the West Indies (tem inglês fluente), e na Suíça, onde estudou Francês em Vevey.
Brenda Ligia também é apresentadora, locutora poliglota, mestre de cerimônias e videomaker.
Apresentadora
Mestre de Cerimônias
Em publicidade, estrelou comerciais para
Nestlé,
McDonald's,
Coca-Cola,
O Boticário, Vivo,
CBN,
BandNews TV,
Santander Brasil,
Sebrae,
Google,
Sesc São Paulo. Protagonizou campanhas para o
Ministério da Saúde,
Ministério Público Federal - MPF,
Governo Federal.
Em 2019 dirige série para TV “As Três Marias” (3 episódios de 26 minutos) e também o telefilme “Pratos de Resistência” (
Janela Gestão de Projetos, PE).
Assina roteiro, direção e montagem dos curtas "
Aqui Jaz", pelo qual ganhou o prêmio “Melhor atriz de curta” no festival
Cine PE 2017, e “Rabutaia”, documentário que ganhou prêmio especial do júri no Cine PE 2014. Os curtas autorais de Brenda Ligia tiveram estreias internacionais na Itália e Estados Unidos, respectivamente.
Blog
Contato: brenda.ligia@hotmail.com
Brenda em Francês
Brenda em Inglês
SOBRE A CAPA DE REVISTA
"Apenas 5% das capas tiveram mulheres negras”, afirma autora de livro sobre revistas femininas, Gabrielle Bittelbrun, mestre em Jornalismo e doutora em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina.
Há uma evidente supremacia branca nas revistas ao longo do século 21. Falta diversidade nas principais publicações femininas do país. As únicas mulheres negras que aparecem nas capas de Claudia em 11 anos foram
Camila Pitanga e
Taís Araújo.
É reforçado continuamente um padrão eurocêntrico que não corresponde à população brasileira, composta em 53% por pessoas negras.
As revistas femininas contribuem para invisibilizar na mídia um grupo que é maioria no país, reforçando a manutenção das desigualdades ao longo da história do Brasil.
Além disso, nos poucos momentos em que as mulheres negras aparecem, os preconceitos que as atingem foram via frequente de legitimação para que ocupassem as páginas. Ou seja, é como se elas só pudessem estar nas páginas para falar dos preconceitos que sofrem, enquanto todas as outras abordagens, de comportamento, viagens, bem-estar, seriam ilustradas somente por mulheres brancas.
Precisamos entender que o espaço da mídia é um espaço de destaque, de privilégio. Privar um grupo desses lugares é uma maneira de invisibilizá-lo, de privá-lo de um campo de visibilidade e de reconhecimento. O reforço aos estereótipos em nada contribui nesse sentido.
✊🏾🇧🇷❤️