Brenda Ligia

4 de outubro de 2021

Brenda Ligia na Bienal Internacional do Livro de PE

A serenidade no olhar de quem foi gentilmente convidada a participar da Bienal Internacional do Livro/ Bienal Pernambuco falando sobre “Quando as luzes artificiais se apagam”, livro do autor-diretor Pedro Severien, onde meu conto "Cores" está publicado. 
Eu gostaria de nunca ter escrito este texto; e, curiosamente, é o que me leva a um espaço onde mulheres pretas são presença reduzida. 

Brenda Ligia, autora convidada da Bienal
Internacional do Livro de Pernambuco 2021
Foto: Renato Nascimento
Segundo pesquisa de Regina Dalcastagnè, da Universidade de Brasília, foram analisados 258 romances das três maiores editoras do país (Companhia das Letras, Editora Record e Editora Rocco); 72,7% dos autores são homens e 93,9% são brancos, estatística que diz muito sobre a História de um país. 
O debate sobre diversidade e inclusão deve ultrapassar o discurso e refletir na prática antirracista. Desfruto do privilégio de ocupar este espaço para registrar minha própria narrativa! Obrigada, Pedro, amigo parceiro de jornada artística.

Bate-papo com Brenda Ligia & Pedro Severien
07 de outubro de 2121, quinta-feira às 17h
Bienal Internacional do Livro do Pernambuco
Território Cena PE 
Pavilhão de Feiras do Centro de Convenções, Olinda 
Ingresso: R$10,00

“Quando as luzes artificiais se apagam”, livro disponível gratuitamente para download (pergunte-me como), nasceu a partir do longa-metragem "Todas as cores da noite / All the colors of the night", de Pedro Severien, onde eu, como atriz, tive a sorte de aprender fazendo Cinema de verdade. Inesquecível!

Este ano a Bienal homenageia o educador Paulo Freire e a poeta Cida Pedrosa, e tem como convidados Mia Couto, Kleber Mendonça Filho, Sri Prem Baba, Pó de Lua @claricefreire, Fabrício Carpinejar... entre outros destaques. 
Agradeço a tudo e todxs que tornaram possível minha caminhada até aqui. 
Viva nossa literatura, nosso cinema, nossa arte e nossa cultura, Brasil!


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