Brenda Ligia

1 de julho de 2013

Ser a fim

As Confrarias- Atriz: Brenda Ligia/ Foto: Laryssa Moura
E o mês revolucionário terminou num domingo histérico, com o Brasil na final da Copa e a nossa Cia Teatro de Seraphim no fim da temporada do espetáculo inédito, escrito na época mais violenta do regime militar. E, 44 anos depois, a obra "As Confrarias", de Jorge Andrade, censurada em 69, se mostra ao público. E que público! Presente, aberto, reflexivo… o povo brasileiro do Recife tem sede de arte viva! Foram muitos amigos e conhecidos que prestigiaram nosso espetáculo ao longo da temporada, e foi surpreendente  contar tanta gente em pleno jogo da seleção. A Cultura é contagiante! 

No camarim, a TV pelo celular despertava furor nos meninos que assistiam a bola que rolava e fervia no campo e no peito de cada um. A plateia chegando, simpática. Os rapazes jogando, fanáticos. A torcida evocando, mística. Harmonia na coxia e na grama verde-esperança. Me sinto grata por estar ali, porque "o amor é importante no trabalho" e o teatro é a viagem que transcende o tempo, o espaço, e os limites de cada um. Esse é meu jogo, que me desnuda por inteiro e faz de mim um SER A FIM. 
Prólogo de As Confrarias. 
Foto: Américo Nunes
Elenco de As Confrarias no final da primeira temporada. Foto: Américo Nunes


As Confrarias pelas coxias- Imagens e edição: Brenda Ligia


Com diretor Antonio Cadengue

Tudo flui; no palco e fora, na mente e dentro. O grito de gol, a missão cumprida. A nação vingada, a liberdade prometida. Final da temporada, e fim da partida. O teatro é onde se esquece de si pra celebrar a vida! Lá, fogos. Aqui, meu coração em festa, fervendo e borbulhando com novos começos. Hoje a Seraphim é feita de vitória, Brasil.
Agradecimentos finais


 Foto: Laryssa Moura
Aos outros seres a fim, mando todo meu amor e agradecimento por trilharmos juntos esta parte do caminho. Acho que é isso a tal da felicidade... tais momentos inesquecíveis à alma humana. Tô a fim! 

Um comentário:

Desembucha aqui, ó!