Brenda Ligia

13 de abril de 2011

Romualdo

Romualdo, o "faz-tudo" da família, veio aqui em casa hoje para consertar geral. Arrumou o cano da máquina de lavar, a fiação exposta que dava choque, mais alguma coisinha que não me vem à mente, e ficou faltando só o ar condicionado.

Sim, o jovem rapaz franzino (de extrema confiança!) entende de tudo um pouco, e costuma trabalhar com afinco. Tendo o vizinho de baixo reclamado sobre um vazamento do ar condicionado, decidiu-se anexar uma mangueirinha ao aparelho do nosso quarto. Coisa que, diga-se de passagem, Romualdo tiraria de letra. E lá foi ele, bem resolvido, resolver essa bronca.

Mirou o ar con, do fundo do corredor, e foi caminhando decididamente em sua direção. Andou, andou, andou e simplesmente não freou: emplacou sua testa no vidro da janela, o pobre Romualdo. Pasmei: ele não tinha visto que a janela estava fechada! Avançou de cabeça contra o vidro, estraçalhando-o em frangalhos.

Retraiu-se, gemeu. Sangue.

Lamentou-se pelo vidro, todo jururu. Dor.

Providenciamos algodão, merthiolate. Cura.


Agora, com vidro quebrado sobre um ar condicionado sem mangueirinha anti-vazamento, o souvenir que se vê é um tufo do cabelo do Romualdo que ficou grudado ali entre os cacos trincados da janela... tadinho.


"Só arrancou o tampo", disse.

Um comentário:

  1. Só?
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Mas foi engraçado (tadinho!)
    Será q nasce cabelo ali?

    Bjs!!!

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Desembucha aqui, ó!